sábado, 7 de março de 2009

Um rio em minha vida

Thais Gurgel
A primeira impressão foi chocante para aquelas crianças de 8 e 9 anos. Em um mangue próximo à foz do rio Santa Maria da Vitória, na capital capixaba, a classe de 2ª série da EMEF Francisco Lacerda de Aguiar encontrou um cheiro forte e lixo, muito lixo. “Como isso tudo veio parar aqui?”, perguntou um dos alunos à professora Maria Helena Klein. Ela, que mais tarde iria usar essa curiosidade para explicar as causas da poluição e como combatê-las, preferiu apontar para uma cena curiosa: a lama do mangue parecia ser revolvida por pequenas garras negras. Eram siris. Em meio aos dejetos, a natureza respirava. E servia de sustento para uma comunidade ribeirinha, como todos ficaram sabendo depois.

Levar a garotada a compreender as relações que estruturam uma paisagem cultural – a união de elementos naturais e de construções humanas num determinado espaço – é uma das principais tarefas de quem leciona Geografia. Maria Helena conseguiu cumprir essa missão ao desenvolver uma sequência didática muito bem estruturada, que lhe rendeu o troféu de Educadora Nota 10 do Prêmio Victor Civita de 2008. “A grande qualidade do trabalho dela é mostrar a interligação entre uso da terra, poluição dos rios e proteção dos manguezais.

É um avanço na abordagem da questão da água, que em geral é vista apenas sob a ótica da preservação, como se fosse possível separar os recursos naturais e da ação humana”, diz Sueli Angelo Furlan, professora da Universidade de São Paulo e selecionadora do Prêmio.
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Fonte: Planeta Sustentável

Ambientalistas devem aprender a comunicar

Suzana M. Pádua
No início de fevereiro, aconteceu em Lima (Peru), um encontro fora do comum com mais de 80 mulheres atuantes em diversas áreas: presidentes ou donas de empresas; banqueiras; orientadoras de investimentos; juristas; médicas; artistas plásticas; cientistas e ambientalistas. Com o nome de Belizean Grove, o grupo foi criado em 2001, com a idéia de contrapor uma confraria misteriosa dos Estados Unidos, conhecida por Bohemian Grove, esta freqüentada por homens poderosos que se recusam a deixar mulheres participarem de suas atividades. A versão feminina é aberta, leve, cooperativa e divertida.
Criado por empresárias à volta de uma piscina em Belize (América Central), o grupo tem como co-criadora Susan Stautberg, que já foi consultora e comunicadora da Casa Branca e é hoje dona e presidente da PartnerCom, uma companhia que organiza conselhos de organizações, tendo se especializado na inserção de mulheres no mundo empresarial. Fundou, além do grupo que se reuniu em Lima, o Women Corporate Directors, que terá sua primeira reunião em São Paulo dia 30 de março, com a participação de mais de 30 empresárias brasileiras.
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Fonte: O Eco

Especialistas indicam ações para a exploração do Aquífero Guarani

Um documento de 36 páginas, com contribuições de especialistas de vários Estados brasileiros, além da Argentina, do Uruguai e do Paraguai, traz as conclusões e recomendações do II Congresso Aquífero Guarani, realizado de 4 a 7 de novembro de 2008, na cidade de Ribeirão Preto, interior do Estado.

O documento traz um diagnóstico do aquífero e analisa a sua geometria, passando por questões como a hidrogeologia, hidroquímica, balanço hídrico e outras. Resultado de amplas discussões ocorridas durante o congresso, cujo foco foram os novos conhecimentos resultantes de estudos sobre a área de ocorrência, potencialidades e condições de utilização do aqüífero, o trabalho traz ainda diretrizes para a utilização sustentável e proteção dessa reserva hídrica e um plano de ação para a sua gestão.

Os assuntos foram debatidos em “workshops” e reuniões plenárias por representantes de órgãos públicos e entidades da sociedade civil dos estados de Goiás, do Mato Grosso, do Mato Grosso do Sul, de Minas Gerais, do Paraná, do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e de São Paulo, abrangidos pelo Sistema Guarani, com o objetivo de buscar linhas comuns de utilização e proteção do aquífero. Representantes do Uruguai, do Paraguai e da Argentina também ofereceram as suas contribuições.

Confira aqui a íntegra do texto

Fonte: Envolverde

Ministros anunciam processo para banir 13 agrotóxicos

Treze agrotóxicos deverão ser banidos do País a partir de junho, afirmaram na quinta-feira (5) os ministros do Meio Ambiente, Carlos Minc, e da Saúde, José Gomes Temporão. A reavaliação dos defensivos agrícolas - oito deles já proibidos pela União Europeia (UE) - foi retomada este mês, depois de a Justiça confirmar os poderes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de realizar esse tipo de procedimento. Os produtos são suspeitos de provocar uma série de problemas à saúde.A gerente de normatização e avaliação da Anvisa, Letícia Rodrigues, afirma que parte dos produtos já está em análise bastante avançada. Ela estima que até junho pelo menos cinco reavaliações já estarão concluídas. "Os processos serão avaliados caso a caso e todos serão submetidos a consulta pública", disse.

Depois de finalizado pela Anvisa, o assunto será analisado pelo Comitê Técnico de Assessoramento sobre Agrotóxico (CTA).Os 13 agrotóxicos são usados na fabricação de 130 produtos. Na lista estão herbicidas, fungicidas e inseticidas usados em diferentes culturas e que movimentam um mercado avaliado em R$ 8 bilhões. "Nossa guerra não é contra o Ministério da Agricultura", afirmou Minc, numa referência às resistências feitas pela equipe de seu colega, Reinhold Stephanes, à reavaliação. Minc afirmou que o banimento dos produtos não será feito de forma repentina. "Serão estabelecidos prazos para que haja substituição dos produtos, para que o mercado não fique desabastecido."

Fonte: Estadão Online

sexta-feira, 6 de março de 2009

O governo de Santa Catarina está cadastrando usuários de água

Danielle Jordan

Esta semana o processo de cadastramento teve início com os usuários das águas da Bacia Jacutinga. Em Seara e em Ipumrim já foram realizados encontros para dar início ao trabalho. O cadastramento é previsto em lei e determina que todas as pessoas, físicas ou jurídicas, que utilizam o recurso sejam inseridas. A partir da próxima semana começam as capacitações dos multiplicadores que vão atuar diretamente com a comunidade colhendo essas informações.

O estado pretende identificar quem utiliza os recursos hídricos da região, para fins industriais, agrícolas e de abastecimento, com objetivo de elaborar um plano estratégico de utilização da água e ainda regularizar os atuais usuários.Segundo o administrador e capacitador da empresa de Consultoria Ambiental Ecolibra, Luís Henrique Marton, esse cadastro tem a utilidade de auxiliar nos planos estratégicos de bacia. “O governo vai saber quem, como e para que esse recurso é usado. Vai melhorar significativamente a qualidade dos serviços e permitir um estratégia de preservação mais efetiva”, diz. A Ecolibra atua juntamente com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Sustentável (SDS).

“É o primeiro passo para a obtenção da outorga para o uso da água, que é exigido para diversos fins”, explica Marton. A demanda existente nessas regiões será conhecida e a escassez de água pode ser amenizada em algumas regiões, segundo ele. As empresas que não se cadastrarem podem perder o direito do uso. O documento passará a ser exigido para financiamentos em bancos de fomento oficiais e para licenciamentos ambientais.

Fonte: AmbienteBrasil

Rio Paranapanema terá uma gestão compartilhada

O rio Paranapanema, que compõe a divisa entre os estados de São Paulo e do Paraná, passará a ter uma gestão integrada de toda a bacia hidrográfica, de acordo com resolução, assinada em 06.03, entre os secretários estaduais do meio ambiente de São Paulo, Xico Graziano, do Paraná, Rasca Rodrigues, e do presidente da Agência Nacional de Águas – ANA, José Machado, em Londrina.“É uma reunião história para a nação, porque abre as portas para que os Estados tratem suas bacias sem divisões, como uma unidade única.”, comemora Xico Graziano.

A resolução institui o Grupo de Trabalho da Bacia Hidrográfica do Rio Paranapanema com a finalidade de propor a gestão integrada da bacia. O grupo será composto por representantes indicados pelos Comitês de Bacia Hidrográfica – CBHs de ambos os estados, dos órgãos gestores estaduais, incluindo a Coordenadoria de Recursos Hídricos da Secretaria Estadual de Meio Ambiente de São Paulo – CRHi, a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental – CETESB, o Departamento de Águas e Energia Elétrica – DAEE, a Coordenadoria de Recursos Hídricos da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Paraná, o Instituto Ambiental do Paraná – IAP, a Superintendência de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental – SUDERHSA, a Agência Nacional de Águas – ANA e a Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano – SRHU, as duas últimas vinculadas ao governo federal.A resolução institui o Grupo de Trabalho da Bacia Hidrográfica do Rio Paranapanema com a finalidade de propor a gestão integrada da bacia.

Fonte: SMA - Foto José Jorge

Encontro aponta exemplos de preservação de recursos hídricos

A Prefeitura de Sorocaba foi sede do “I Encontro Sobre Serviços Ambientais – Produtores de Água”, evento destinado a apresentar exemplos de casos bem sucedidos de regiões onde proprietários rurais são remunerados pela conservação de mananciais. Organizado pelo Comitê de Bacias Hidrográficas do Rio Sorocaba e Médio Tietê (CBH-SMT) e a Fundação Agência de Bacias, o encontrou reuniu representantes de vários municípios da região, entre os quais técnicos e ambientalistas.

A exposição dos temas ocorreu em forma de palestras, realizadas durante todo o dia, por convidados do CBH. No período da manhã, o tema abordado envolveu a proteção de nascentes, com a participação dos professores Kelly Cristina Tonello e José Salatiel Rodrigues Pires, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). O exemplo citado nesse painel foi apresentado pelo engenheiro André Luiz Miragaia Mendes, da Secretaria de Meio Ambiente de São José dos Campos, onde são desenvolvidos projetos de preservação de áreas de nascentes.

O encontro também destacou os projetos desenvolvidos pela Fundação Boticário na região da represa de Guarapiranga, na Grande São Paulo, com detalhamento de estudos voltados à proteção daquele manancial. Neste painel, que ocorreu no período da tarde, também foi apresentada a experiência realizada na cidade de Extrema (sul de Minas Gerais) pelo gestor ambiental Paulo Henrique Pereira. Ele destacou o programa municipal daquele município pelo qual os proprietários rurais que recuperam e preservam áreas de nascentes são remunerados por esses serviços.

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Fonte: Cruzeiro On Line

quinta-feira, 5 de março de 2009

O Planeta agradece (Portugal)



Fonte: Youtube

O que aconteceria exatamente se a água acabasse?

O nosso abastecimento global de água está ficando mais problemático a cada dia. Mesmo nas nações desenvolvidas, em que uma fonte de água abundante algumas vezes não é valorizada, o valor da água está aumentando entre as pessoas e seus governos. Como não podemos fabricar água, o que aconteceria exatamente se ela acabasse?

É irônico que em um planeta formado por 70% de água, as pessoas não tenham uma quantidade suficiente de água limpa e potável para beber. Porém, a água potável na Terra constitui apenas 3% da fonte. E menos de 1% está completamente disponível. O restante está em forma de gelo, como em icebergs, geleiras e capas de neve. Isso significa que todos os rios, riachos, lagos, aqüíferos e lençóis freáticos que devem sustentar 6 bilhões de pessoas na Terra formam menos de 1% da quantidade total de água do planeta.
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Fonte: Josh Clark. "HowStuffWorks - O que aconteceria exatamente se a água acabasse?". Publicado em 14 de novembro de 2007 (atualizado em 08 de janeiro de 2008) http://ciencia.hsw.uol.com.br/mundo-sem-agua.htm (04 de março de 2009)

Brasil pode lucrar e crescer se aproveitar bem seus recursos hídricos

A água poderá mudar a geopolítica mundial, determinada nos últimos 70 anos pelo petróleo, e o Brasil poderá se beneficiar com a exploração racional dos seus recursos hídricos. A avaliação é da professora Maria Raquel Grassi Ferreira Marques, do Núcleo de Sustentabilidade e Responsabilidade Corporativa da Fundação Dom Cabral. Ela não está sozinha nessa previsão. A Organização das Nações Unidas (ONU) já apontou, em um estudo publicado em 2008, que a água será a causa número 1 das guerras na África até 2030, principalmente em regiões que compartilham rios e bacias.

Segundo dados da ONU, em 2002, havia 263 bacias hidrográficas que faziam divisa com mais de um país. Apenas doze países tinham mais de 95% do seu território dentro de uma ou mais bacias transnacionais. Cerca de 1.800 acordos foramassinados nos últimos cinco anos motivados por problemas relativos à água. Mais de 500 conflitos foram registrados por causa do tema. No início de fevereiro, por exemplo, países integrantes da Bacia do Mediterrâneo se reuniram em Beirute, no Líbano, para discutir os problemas e estudar soluções que evitem futura guerra na região por causa da água.

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Fonte: Veja.com

quarta-feira, 4 de março de 2009

Recuperação ambiental pode render dividendos

Conservar matas ciliares, proteger as nascentes dos rios, replantar encostas dos morros e outras providências de conservação ambiental, como a recuperação de carbono, está rendendo dividendos para quem as pratica. A iniciativa é chamada de Pagamento por Serviços Ambientais e é uma das alternativas para a recuperação ambiental de áreas públicas e privadas. Como forma de prover de informações técnicas, conceituais e de base de pesquisas e de cálculo para a nova modalidade de ferramenta para a conservação ambiental, foi lançado hoje o livro "Pagamento por Serviços Ambientais - Perspectivas para a Amazônia Legal", uma publicação feita em parceria com a GTZ (Cooperação Técnica Alemã) e o Ministério do Meio Ambiente.

Segundo o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, o livro dos pesquisadores Jan Börner e Sven Wunder, chega em um bom momento para o Brasil, que está mostrando ao mundo uma série de iniciativas positivas na defesa do meio ambiente, como a acentuada queda do desmatamento na Amazônia, o controle e fiscalização de outros biomas, que não só o amazônico, e o Plano Nacional sobre Mudanças do Clima. "Essa idéia de pagamento por serviços ambientais é generosa e prática", disse Minc, na cerimônia de lançamento da publicação ocorrida hoje (3).

Para ele, as informações contidas no livro tiram do nível utópico e traz para a prática diária a idéia de que é possível procurar alternativas sustentáveis para a conservação do meio ambiente.

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Fonte: 24 horas news

Baixo custo para desinfecção de água

Cientistas irlandeses estão utilizando a nanotecnologia para aprimorar um método de baixo custo para a desinfecção da água por meio da luz solar. O objetivo é minimizar os impactos das mudanças climáticas sobre a saúde humana.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 1,8 milhão de pessoas – a maior parte crianças com menos de 5 anos – morrem anualmente em decorrência do consumo de água contaminada. Esse quadro deverá se agravar ainda mais com o aquecimento global, de acordo com os relatórios do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC).

Estudos coordenados por Patrick Dunlop, professor da Escola de Engenharia da Universidade de Ulster, na Irlanda do Norte, têm o objetivo de desenvolver fotocatalisadores nanoestruturados para aplicação em um equipamento de baixo custo que utilize a energia solar para purificar a água em regiões carentes.

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Fonte: Ambiente Brasil

Governo estuda ampliar crédito para tratamento do lixo

Suelene Gusmão
Os ministérios do Meio Ambiente e das Cidades, a Caixa Econômica Federal e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES) estão estudando a abertura de novas linhas de crédito para a gestão de resíduos sólidos pelos consórcios intermunicipais. O anúncio foi feito na última sexta-feira (27) pelo secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano, Vicente Andreu, do Ministério do Meio Ambiente, durante reunião com seis prefeitos da região metropolitana de Campinas (SP). Vicente Andreu propôs a implantação pelos municípios do Plano de Gestão Integrada de Manejo de Resíduos Sólidos. "Com o plano, podemos definir melhor as soluções a serem utilizadas", destacou.

Os seis municípios, Nova Odessa, Americana, Santa Bárbara d'Oeste, Sumaré, Hortolândia e Monte Mor, são integrantes do Consórcio Intermunicipal de Manejo de Resíduos Sólidos da Região Metropolitana de Campinas. Vicente Andreu informou que o MMA já está investindo entre R$ 350 mil e R$ 400 mil na realização de arranjos regionais para indicar soluções para o meio ambiente, como o consórcio regional do lixo.

Ele ressaltou que a construção de aterros sanitários controlados ainda é a melhor solução para a redução dos impactos ambientais na realidade brasileira. Além disso, a gestão em parceria diminui consideravelmente os custos, que são rateados entre os participantes do consórcio, cabendo ao governo entrar com parte dos recursos pela suas linhas de crédito.

Uma das estratégias que tem merecido especial atenção do governo federal na gestão dos resíduos sólidos é o incentivo às cooperativas de catadores e recicladores. Eles são fundamentais no processo de diminuição da quantidade de resíduos sólidos efetivamente destinados a aterros ou usinas.
Fonte: MMA

terça-feira, 3 de março de 2009

Governo do Rio propõe proibição do endosulfan

O endosulfan está com os dias contados no Estado do Rio. A secretária estadual do Ambiente encaminhou nesta segunda ao governador do Rio, Sérgio Cabral, a minuta de um projeto de lei que proíbe a formulação e a produção do pesticida altamente tóxico em território fluminense. A decisão é aguardada desde novembro do ano passado, quando vazaram do pátio da Servatis oito mil litros da substância no Rio Paraíba do Sul.

A secretária estadual do Ambiente, Marilene Ramos, inicialmente chegou a pensar em propor a proibição da comercialização e do transporte do endosulfan, mas, após consulta ao departamento jurídico do órgão, decidiu propor o veto apenas da formulação e da produção:

- Tivemos receio de alegarem inconstitucionalidade da lei, já que isso afetaria um direito econômico, regulado pelo governo federal. Mas nosso objetivo maior, que é a proibição em todo o estado, foi cumprido. Hoje, a Servatis está com a licença para a produção do endosulfan suspensa, mas pode conseguir na Justiça o direito de formular novamente o produto. Quando a lei for aprovada, nenhuma indústria vai poder mais fazer isso no estado. Tenho certeza da aprovação. O Cabral já deu o aval e a Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) vai se pronunciar favoravelmente.

A lei deve ser sancionada em um mês.

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Fonte: Blog Verde - O Globo

Ibama poderá convocar Força Nacional para combate a crimes ambientais

Grace Perpetuo

A partir desta segunda-feira (2), o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) poderá convocar a Força Nacional de Segurança Pública para o combate a crimes ambientais nos estados sem ter de pedir a autorização dos governadores. De acordo com a legislação anterior, a tropa de elite - que conta com cerca de 500 homens e é subordinada ao Ministério da Justiça só poderia ser convocada mediante um pedido formal dos governos estaduais.

A portaria que altera a legislação foi assinada pelo ministro da Justiça, Tarso Genro, durante cerimônia de lançamento, em Brasília, do Curso de Capacitação de Guarda Nacional Ambiental. A cerimônia contou com a presença do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, e do secretário Nacional de Segurança Pública, Ricardo Balestreli, entre outros.

"Houve casos em que nós queríamos convocar a Força Nacional e não podíamos fazê-lo", disse Minc. O ministro lembrou o que ocorreu em Paragominas (PA), no fim de 2008, quando uma ação promovida por madeireiros levou ao incêndio de carros e da sede local do Ibama. "Também jogaram coquetéis molotov no hotel em que estavam os agentes do Ibama - mas nós não tínhamos poder para pedir a convocação da Força Nacional". Para o ministro, é preciso desafiar os criminosos ambientais, por mais audazes: "No fundo, são os mesmos que, há 20 anos, assassinaram Chico Mendes - e que continuam com a arma da impunidade ambiental na mão".

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Fonte: MMA

segunda-feira, 2 de março de 2009

O drama de quem não tem água

Fonte: Fantástico

Hidrelétricas funcionam como fábricas de metano

Bruno Calixto

Philip Fearnside é um dos nomes mais citados na comunidade científica quando o assunto é Amazônia e mudanças climáticas. O pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) está no Brasil há mais de 30 anos estudando a floresta amazônica e os impactos de grandes empreendimentos, como estradas e usinas hidrelétricas, ao bioma.

Em uma conversa de uma hora com o site Amazonia.org.br, Fearnside mostrou preocupação com a medida do governo do Pará de reduzir a Reserva Legal no entorno da BR-163, criticou a abertura de estradas na Amazônia e defendeu a tese de que usinas hidrelétricas não são fontes de energia limpa, já que os reservatórios liberam grande quantidade de metano.

Para Fearnside, a floresta amazônica presta serviços ambientais que valem mais do que o desmatamento. O pesquisador propõe que se elabore um sistema para remunerar esses serviços. "Temos que ter mecanismos para transformar esse valor ambiental em fluxo financeiro, que vai sustentar a população de forma sustentável sem destruir a floresta".

Confira a entrevista.

Fonte: Amigos da Terra - Amazonia Brasileira

Nomes das cidades da região sul de São Paulo

Apiaí (tupi): Rio dos meninos ou lugar alagado. Há pelo menos duas versões sobre o surgimento do município. Numa delas, Francisco Xavier aparece como fundador do povoado de Santo Antônio das Minas, rebatizado em 1770 como Santo Antônio das Minas de Apiaí. Para outros, o município, desmembrado da antiga vila de Sorocaba, foi criado em 23 de março de 1771, também com o nome de Santo Antônio de Apiaí. De todo modo, a sede municipal só virou cidade em 19 de dezembro de 1906.

Avaré (tupi): Em tupi significa missionário, homem diferente. Em 1840, a região era habitada pelos caiuás, índios que andavam nos vales dos rios Paranapanema, Feio e do Peixe. Também foi chamada de Nossa Senhora das Dores do Rio Novo. Ganhou o nome atual em 29 de maio de 1891.

Barra do Chapéu (portuguesa): Foi fundada por volta de 1798 com a chegada da família de Rufino Duarte, dono de terras na região. Foi emancipada de Apiaí em dezembro de 1992. O nome é referencia ao rio Chapéu, que corta a cidade.


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Fonte: Folha do Sul