sábado, 31 de janeiro de 2009

Mata Ciliar

O Estado de São Paulo tem 3,3 milhões de hectares recobertos por vegetação nativa, o que representa 14% do território. A vegetação remanescente distribui-se de forma
heterogênea, concentrando-se nas áreas de maior declividade, na Serra do Mar, e nas unidades de conservação administradas pelo poder público. Vastas áreas praticamente se encontram desprovidas de vegetação nativa.

A situação das matas ciliares é preocupante. Estudos estimaram a existência de mais de um milhão de hectares de áreas marginais a cursos d’água, sem vegetação ciliar. O número é ainda preliminar, mas indica a ordem de grandeza envolvida. Se fosse adotado apenas o plantio de mudas para a revegetação, seria necessário produzir, plantar e manter mais de dois bilhões delas.

As matas ciliares são fundamentais para o equilíbrio ambiental de zonas ripárias de corpos d’água e sua recuperação proporciona benefícios significativos sob vários aspectos. Em escala local e regional, as matas ciliares representam corredores que favorecem o fluxo gênico entre remanescentes florestais, fornecem alimento e abrigo para a fauna, em especial a aquática, e ainda são barreiras naturais contra a dissemina-ção de pragas e doenças da agricultura.

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