sábado, 5 de setembro de 2009

Flutuador registra nível elevado de poluição no Tietê no interior de SP

Fonte: SPTV

Convênio possibilita a implantação de cisternas em escolas técnicas no Rio Grande do Sul

A implantação de cisternas em 23 escolas técnicas agrícolas da rede estadual, acertada a partir de convênio entre a Secretaria da Educação, e a Secretaria Extraordinária da Irrigação e dos Usos Múltiplos da Água, foi tratada na manhã desta sexta-feira, 4, no Centro Administrativo Fernando Ferrari.

Durante o encontro, que contou com a presença dos diretores das instituições de ensino, do diretor da Superintendência da Educação Profissional (Suepro), Lúcio Vieira, e do secretário da Irrigação e dos Usos Múltiplos da Água, Rogério Porto, foram repassadas orientações técnicas sobre as cisternas e como será feita a instalação nas escolas, prevista para o segundo semestre de 2009.

Segundo Lúcio Vieira, o convênio permitindo a instalação dos sistemas de captação terá um impacto positivo na formação dos profissionais das escolas técnicas agrícolas. "Com a construção das cisternas, os estudantes poderão trabalhar a questão da irrigação e do uso adequado dos recursos hídricos existentes, possibilitando a formação de profissionais qualificados na área agrícola", explicou.

O secretário Rogério Porto falou da importância do uso desta tecnologia no ensino agrícola. "O uso destas tecnologias na formação agrícola é de extrema importância, pois possibilita a criação de uma cultura da utilização racional dos recursos hídricos pelos estudantes", declarou. As cisternas consistem em reservatórios para a captação de recursos hídricos provenientes da chuva, sendo utilizadas para a irrigação das culturas produzidas nas escolas técnicas.

A implantação das cisternas ficará a cargo da Secretaria da Irrigação, enquanto as escolas ficam encarregadas de preparar o terreno para a implantação do sistema.

Fonte: Diário de Canoas Online

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Tema do Desafio gera reflexão entre alunos

O Desafio de Redação chegou na quarta-feira ao seu terceiro dia, e os estudantes continuam a desfilar criatividade para discorrer sobre o tema deste ano, Água: A Vida do Planeta. Nos textos, uma mesma mensagem: a da importância de se preservar os recursos hídricos.No dia a dia, contudo, eles mesmos assumem que precisam melhorar muito.

Aluna da 5ª série na EE Professora Cristina Fittipaldi, em Santo André, Vanessa Xavier de Moraes, 10 anos, escreveu um texto em que a personagem principal morre de sede. Uma lição que vale para ela mesma. "Meus pais brigam muito comigo porque eu não economizo água. É porque eu passo muito tempo no banho."A hora de se lavar também é um problema para Luane da Silva Dias, 14, estudante da 7ª série na mesma unidade escolar. Ter de escrever sobre a importância dos recursos hídricos, entretanto, a levou a um momento de reflexão.

"O tema da redação me ajudou a pensar no problema, e vai me ajudar a ser uma pessoa mais consciente", destaca Luane.Opinião semelhante a do aluno do 2º ano do Ensino Médio William Pereira, 18. Autor de um poema sobre a importância da água, ele prometeu que irá se tornar uma pessoa mais cuidadosa no uso desse recurso natural. "Minha mãe reclama muito disso, e eu acho que ter que pensar e falar sobre a importância da água me fez ficar mais consciente.

"Promovido pelo Diário em parceria com a USCS (Universidade de São Caetano) e o DAE (Departamento de Água e Esgoto) de São Caetano, o Desafio irá premiar os melhores textos do Grande ABC. Os vencedores do concurso serão anunciados no dia 11 de novembro. Dentre os prêmios disponíveis estão televisores, bicicletas e computadores, além da bolsa de estudos na USCS. Hoje a competição continua em escolas de Santo André.

Fonte: Diário do Grande ABC Online

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Flutuador do Tietê no Jornal Nacional

Diariamente o Tietê recebe mais de 1 bilhão de litros de esgoto não tratado. O flutuador tem microcâmeras, GPS para dar a localização e o sensor que mede o nível de oxigênio da água.

As águas do Rio Tietê, em São Paulo, receberam, nesta terça-feira, um equipamento que pode significar o início de uma espécie de renascimento. O repórter Carlos Tramontina explica por quê. O flutuador foi colocado na água na cidade de Biritiba Mirim logo depois da nascente do Tietê. Um guardião cuida do equipamento. Num caiaque, o aventureiro Dan Robson vai acompanhar todo o trajeto. Dan usa uma roupa especial para se proteger nos trechos mais poluídos. Dos 1,1 mil quilômetros do Tietê dentro do estado de São Paulo, o flutuador vai percorrer 500km e passar por 30 municípios.

A viagem vai durar cerca de um mês. O Rio Tietê nasce em Salesópolis, a quase 100 km da capital. Neste lugar é apenas um filete de água, por isso o flutuador foi lançado em Biritiba Mirim, a cidade mais próxima, onde o volume de água do rio é bem maior. Neste ponto, o Tietê é limpo, não tem nenhum tipo de contaminação por resíduos industriais ou domésticos. Mas a gente vai ver que à medida que o rio atravessa a região metropolitana de São Paulo torna-se completamente poluído.

Todos os dias vão parar no Tietê mais de 1 bilhão de litros de esgoto não tratado. Sujeira que acaba com a vida no rio. O flutuador lançado nesta terça-feira no Tietê foi produzido no Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo. Dentro dele há duas microcâmeras para filmar tudo, o GPS para dar a localização e o sensor que mede o nível de oxigênio da água. “A maioria das pessoas sabe que se tem oxigênio tem vida. Se não tem oxigênio não tem vida”, disse a química, Tereza Costa.

Fonte: Jornal Nacional

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Aprovada criação do Instituto das Águas do Paraná

O projeto foi aprovado com 13 emendas, entre as quais a que isenta pequenos produtores da taxa de uso da água. A nova autarquia - vinculada a Secretaria Estadual do Meio Ambiente - substitui a Superintendência de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental (Suderhsa).

O projeto voltará ao plenário nesta quarta-feira (2) para ser votado em terceira discussão e redação final e depois seguirá para sanção do governador Requião. “O instituto cria uma agência reguladora dos recursos hídricos do Paraná, o que será importante para a preservação ambiental do Estado”, disse o líder do Governo no legislativo, deputado Luiz Claudio Romanelli (PMDB), relator da proposta.

Romanelli destacou a apresentação das emendas, feita por vários deputados, o que, segundo ele, ajudou a melhorar a proposta e encaminhar ao Governo do Estado uma lei moderna e eficaz. “O Paraná já é referência no Brasil na gestão das águas e vai avançar mais”, disse. O deputado disse que o instituto fortalece e reestrutura todo o sistema estadual de gerenciamento dos recursos hídricos: “Em suma, trará maior eficiência na fiscalização das águas”, afirmou.

O instituto das águas será responsável pelo monitoramento da qualidade e quantidade dos recursos hídricos, difusão de informações, elaboração e implantação dos planos de bacias hidrográficas e funcionamento dos comitês de bacias. O Instituto atuará de forma integrada com setores que demandam recursos hídricos em seus processos - como na agricultura e na indústria.
TRANSFERÊNCIA - O projeto prevê, em seu artigo 6º, a transferência das atribuições, cargos e servidores da Suderhsa ao instituto das águas: “Para o fortalecimento da gestão das águas é necessária a extinção da Suderhsa com a criação de uma nova estrutura organizacional capaz de fazer cumprir com as atribuições previstas em lei”.

A criação do instituto vai possibilitar a interação entre a política de saneamento - estabelecida pela Lei Federal nº 11.445 – e política de recursos hídricos. “A nova legislação de saneamento básico estipula a integração das infraestruturas e serviços com a gestão eficiente dos recursos hídricos e a unidade de planejamento para o saneamento básico é a bacia hidrográfica”, explica Romanelli.

BACIAS

O deputado diz ainda que além de adotar a bacia hidrográfica como unidade de planejamento, o plano de saneamento básico deverá ser compatível com o plano de bacia hidrográfica. “Mais uma vez o Paraná poderá avançar, integrando a política de recursos hídricos com a de saneamento, buscando um arranjo institucional legal, compatível às diretrizes nacionais e estaduais”.
O Instituto atuará regionalmente com os planos, gerências e comitês de bacias hidrográficas. “A implementação dos instrumentos de gestão das águas é decorrente da modernização e eficiência dos serviços públicos. O Paraná foi um dos primeiros Estados a implementar a outorga pelo uso das águas e recentemente também pelo lançamento de efluentes”, disse.

Fonte: Correiodolitoral.com

Escassez de água doce ameaça o futuro

De olho no recurso, fundos investem em empresas ligadas à água e governos compram terras em outros países
A ativista ambiental canadense Maude Barlow, autora de “Água, o Pacto Azul” e co-fundadora da ONG Blue Planet Project tem a fala tranqüila e pausada, mas é firme ao defender a causa que escolheu proteger: os recursos hídricos do planeta. A conselheira sênior da presidência da Assembléia Geral das Nações Unidas para o tema é clara. Estamos ficando sem água. Se não despertarmos para a preservação dos recursos hídricos, a vida na Terra pode desaparecer em 200 anos.
Uma das grandes ameaças atuais para a proteção da água no planeta, segundo Maude, é a transformação do recurso em uma commodity a ser comercializada facilmente no mercado mundial. “Se a água fosse abundante, eu não me importaria de ela ser comercializada. O problema é que o planeta está ficando sem água. Hoje, aproximadamente 3 bilhões de pessoas não têm acesso a esgoto. A água é um direito da humanidade. Se você torná-la um produto, ela será acessível apenas para aqueles que podem comprá-la”, afirma.
De toda água do planeta, apenas 2,5% são de água doce. “A água deve ser encarada como um bem público. Não são as empresas privadas que devem estabelecer quem terá ou não direito a ela. O acesso aos recursos hídricos deveria ser obtido através de licenças pagas concedidas pelo governo, com regras e limites rígidos. Água não é um produto como tênis ou Coca-Cola”, completa a ativista.
Os efeitos da escassez de água já podem ser vistos atualmente, defende Maude. Há 50 anos, segundo ela, não precisávamos consumir água vinda do subsolo. Hoje, metade do nosso consumo é extraído de lá. “As pessoas já estão morrendo, não é como se isso fosse acontecer no futuro. Quase a metade da população mundial não tem água limpa a menos de um quilômetro de sua casa. A falta de água própria para o consumo é a principal causa da mortalidade infantil no mundo. Ela mata mais do que a Aids, a malária e a guerra juntas”.


Fonte: Época Negócios.

terça-feira, 1 de setembro de 2009