sábado, 21 de fevereiro de 2009

Relatório do World Economic Forum destaca importância da água na “Equação Energética”

Genebra, Suíça – A Comunidade de Energia do World Economic Forum divulga hoje o relatório Energia da Sede – Água e Energia no Século 21. O relatório analisa os riscos e as oportunidades inerentes à antiga relação entre energia e água, que é cada vez mais urgente com a crescente concorrência para acessar os recursos limitados de água doce. Produzido em parceria com a Cambridge Energy Research Associates (CERA), o relatório traz as perspectivas de vários especialistas e tomadores de decisão sobre o tema.

A água é fundamental para a produção de energia, mas o vínculo água-energia é freqüentemente ignorado. “A importância da água na equação energética deve ser destacada em um futuro de maior escassez do recurso hídrico”, afirmou Christoph Frei, Diretor Sênior e chefe da Indústria Energética do World Economic Forum. “Otimizar as escolhas energéticas está se tornando um grande dilema porque implicações relacionadas à água devem ser consideradas juntamente com a segurança energética e o impacto das mudanças climáticas”, acrescentou.

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Fonte: Fator Brasil

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Brasil é terceiro maior país produtor de orgânicos

O Brasil é o terceiro maior país com áreas destinadas à plantação de orgânicos: 1,8 milhões de hectares. A informação é da Federação Internacional de Movimentos de Agricultura Orgânica International. A pesquisa foi divulgada pelos organizadores da BioFach 2009, aberta na quinta-feira (19), em Nurenberg, na Alemanha, e considerada a mais importante feira de produtos orgânicos do mundo.

Em termos de área cultivada com orgânicos, o Brasil só perde para a Austrália (12 milhões de hectares) e para a Argentina (2,8 milhões de hectares). Para Ming Liu, coordenador executivo do Organics Brasil, programa criado para promover produtos orgânicos brasileiros no mercado internacional, o resultado da pesquisa é positivo pois o país começa a ser visto como mais que um fornecedor de matéria-prima.

A Organics Brasil levou para a feira 32 empresas de produtos orgânicos da área de cosméticos e alimentos de estados como São Paulo, Paraíba, Rio de Janeiro, Ceará e Paraná. Este é o quarto ano que o país participa do encontro.

Ming Liu ressalta que a participação brasileira no encontro é uma forma de mostrar para o mundo o que o país produz na área. “É a imagem do país no centro do comércio de produtos orgânicos, nessa feira que lança tendências no mundo inteiro”, avaliou.

Para Liu, a BioFach, que reúne cerca de 120 países até o próximo domingo (22), é uma boa oportunidade de fechar negócios e de saber como o setor está enxergando a atual crise mundial.
“As empresas que estão aqui estão procurando fechar negócios. No ano passado, nós fechamos negócios da ordem de U$30 milhões de dólares. A nossa expectativa este ano era uma incógnita, mas, se for considerar que pouco mudou, acho que a gente consegue repetir o resultado de 2008”.

A Organics Brasil foi criada em 2005 por meio de uma parceria entre a organização não-governamental paraense Instituto de Promoção do Desenvolvimento (IPD), a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Desenvolvimento (Apex-Brasil) e Federação das Indústrias do Paraná. Hoje, o programa concentra 71 empresas nacionais de orgânicos sob a marca única Organics Brasil.

Fonte: Radiobrás

MME prorroga consulta pública sobre leilão de eólicas

O Ministério de Minas e Energia prorrogou até o dia 15 de março a consulta pública sobre a proposta de diretrizes para a realização do primeiro leilão de energia eólica, que deverá ocorrer ainda em 2009. As diretrizes incluídas na proposta têm por objetivo reconhecer a relevância da fonte eólica na composição da matriz energética brasileira e adequar as regras de contabilização contratual às características particulares deste tipo de empreendimento.

Pela proposta, os Contratos de Energia de Reserva resultantes do leilão serão firmados na modalidade de quantidade de energia, com início de suprimento a partir de janeiro de 2012 e prazo contratual de fornecimento de 20 anos. As diretrizes contêm ainda orientações sobre as condições necessárias ao cadastramento e à habilitação técnica para participação na disputa; sobre as possibilidades de conexão aos sistemas de distribuição e de transmissão de energia ; e sobre a obtenção de créditos oriundos do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo.

Fonte: Canal Energia

Senado avalia projeto para ampliar potência de PCHs

O Senado avalia um projeto que visa permitir que as pequenas centrais hidrelétricas possam ser implantadas ou repotencializadas, caso já estejam em operação, para valores acima de 30 MW, sem perda de incentivos. De acordo com as regras atuais, a energia gerada nas PCHs pode entrar no sistema de eletrificação sem que o empreendedor pague taxas pelo uso da rede de transmissão e distribuição.

O benefício, entretanto, é válido apenas para quem entrou em operação até 2003. Além disso, as PCHs não precisam pagar pelo uso dos recursos hídricos aos municípios e estados onde estão implantados.

Segundo o senador Marconi Perillo (PSDB-GO), autor do projeto, quando o poder público julgar que a ampliação do limite atende aos interesses de uma comunidade ou previne o aumento do custo de energia, a legislação deverá ser flexível para permitir os ajustes. A proposta prevê, de acordo com Perillo, que os limites das PCHs, cuja capacidade é superior a 1 MW e igual ou inferior a 30 MW, sejam considerados apenas "potência de referência".

O projeto será votado na Comissão de Serviços de Infra-Estrutura do Senado em decisão terminativa. A responsabilidade pelas concessões das usinas é da Agência Nacional de Energia Elétrica, que também decide sobre aumentos dos valores de projetos em análise ou de pequenas centrais já em funcionamento. Para ler o projeto na íntegra, clique aqui.

Fonte: Agência Senado

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Após 11 anos de discussão, aprovada Minuta do Zoneamento Ecológico-Econômico da Baixada Santista

Em debate há muitos anos, foi aprovada, em 18.02, pelo Conselho Estadual do Meio Ambiente - CONSEMA, a minuta de decreto do Zoneamento Ecológico-Econômico da Baixada Santista. A aprovação do documento ocorreu há menos de 50 dias após o secretário do Meio Ambiente e presidente do CONSEMA, Xico Graziano, ter se comprometido com prefeitos litorâneos, em reunião na Agência Metropolitana da Baixada Santista – Agem, no último dia 08 de janeiro, a enviar a proposta para o Conselho Estadual em 60 dias.

Para aprovar a minuta, alguns dos conselheiros do CONSEMA fizeram ressalvas, que serão avaliadas por uma comissão do próprio órgão, composta por nove membros, que deverão apresentar um parecer conclusivo já no próximo encontro mensal.

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Fonte: SMA

Reduzir uso de água pode ser melhor forma de economizar eletricidade

Em regiões onde o bombeamento e a distribuição de água requerem um consumo significativo de eletricidade, as políticas que levam à redução de consumo de água podem lidar com a questão das mudanças climáticas de forma mais eficiente que obrigar empresas e moradores a utilizarem menos energia. Isto é o que acredita o especialista em água Peter Gleick, presidente do Pacific Institute. Segundo ele, uma das formas mais baratas de reduzir emissões de gases do efeito estufa não é com programas de eficiência energética, e sim com programas de eficiência no uso da água. Gleick acredita que é mais barato para os consumidores reduzir o uso de água quente em suas residências do que substituir suas lâmpadas incandescentes por modelos alternativos mais eficientes energeticamente.

No estado da Califórnia, nos Estados Unidos, onde a seca está afligindo a terra pelo terceiro ano consecutivo, está havendo redução de 20% a 30% no fornecimento de água durante este inverno norte-americano e alertas sobre "a crise hídrica mais significativa da história". Os cortes no fornecimento de água estão forçando os fazendeiros a reduzirem sua produção e demitirem empregados. Entretanto, o transporte, a armazenagem e o tratamento da água somam cerca de 19% do consumo de eletricidade do estado, de acordo com a Comissão de Energia da Califórnia. David Zoldoske, diretor do Centro de Tecnologia da Irrigação da Universidade do Estado da Califórnia, tem se esforçado desde 2001 para instruir os fazendeiros californianos sobre a manutenção adequada das bombas. Com a ajuda dos subsídios da distribuidora, o projeto ajudou a aumentar a eficiência de diversas bombas de irrigação, economizando 19,4 milhões de kWh por ano, entre 2002 e 2005.

Na China, a seca agora se estende pelo Cinturão Nortista do Trigo, e aproximadamente quatro milhões de pessoas estão sem fornecimento adequado de água para consumo. Depois de declarar uma emergência "raramente vista na história", o governo disse que planeja enviar foguetes semeadores de nuvens ao ar para incentivar chuvas. Muitas regiões da China se enquadram na definição de Gleick para "picos de água", termo utilizado para descrever situações em que a água é mais consumida dos aquíferos ou do solo do que gerada, ou quando há danos irreversíveis em questões de consumo de água na ecologia local. Para lidar com as deficiências de água no país, o governo começou, em 2001, o Projeto de Diversificação da Água de Norte a Sul, no valor de 62 bilhões de dólares. Se o projeto for completado uma quantidade de energia muito grande seria necessária para bombear a água em todo o país. O governo chinês priorizou, em 2005, a redução de 20% na intensidade energética até 2010. Historicamente, a produção e o fornecimento de água consumiram menos energia durante o tempo. A intensidade energética declinou cerca de 30% entre 1997 e 2004. Mas há previsões de que conforme a China for expandindo suas unidades de tratamento de água, o consumo de energia vai aumentar. O economista David Roland-Holst, da Universidade da Califórnia em Berkeley, diz que reduzir a intensidade urbana de água pode conservar tanto água quanto energia e economizar dinheiro dos clientes residenciais nas faturas de água e energia, além de criar empregos.

Fonte: The Guardian

Água do Planeta - Águas Subterrâneas

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Desmatamento na Amazônia extingue 26 espécies e ameaça 644, diz ONU


O desmatamento da Amazônia provocou a extinção de 26 espécies de animais e plantas até 2006, segundo um relatório divulgado nesta quarta-feira (18) pelo Pnuma (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente).

No mesmo período, outras 644 espécies entraram na lista de animais e plantas ameaçados de extinção. Das 26 espécies extintas, dez estão na parte brasileira da floresta amazônica. Entre as espécies ameaçadas estão o macaco-aranha (Ateles belzebuth), o urso-de-óculos (Tremarctos ornatus) e a lontra.

O relatório GEO Amazonia, que está sendo divulgado em um encontro do Pnuma em Nairóbi, no Quênia, destaca que o desmatamento da Amazônia continua acontecendo em ritmo acelerado. Até 2005, a Floresta Amazônica sofreu desmatamento equivalente a 94% do território total da Venezuela.

O relatório do Pnuma afirma que até 2005 a Amazônia acumulou uma perda de 17% da sua vegetação total nos nove países que possuem trechos da floresta tropical. A área total desmatada foi de 857.666 quilômetros quadrados.

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Fonte: BBC Brasil/UOL

Estudo mostra área devastada da Amazônia em regeneração

SÃO PAULO - Pela primeira vez desde que começou a monitorar o desmatamento da Amazônia, em 1988, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) vai tirar a máscara da floresta e ver o que está acontecendo nos 700 mil quilômetros quadrados já desmatados da região. Um estudo preliminar, baseado numa amostra de 26 imagens de satélite, indica que 19,4% dessa área total desmatada possui florestas secundárias em processo de regeneração. A expectativa de vida dessas novas florestas, porém, é curta - cerca de cinco anos, até serem derrubadas novamente. Os números carregam uma série de implicações para as políticas nacionais de combate ao aquecimento global e de conservação da biodiversidade na Amazônia. As florestas secundárias absorvem parte do dióxido de carbono (CO2) que foi emitido pela derrubada e queima das florestas originais, reduzindo o impacto do desmatamento sobre as mudanças climáticas. Quando a vegetação é queimada novamente, porém, o CO2 retorna para a atmosfera.

A floresta secundária reabsorve carbono, mas isso não significa que o carbono esteja imobilizado para sempre, disse o engenheiro agrônomo Cláudio Almeida, chefe do recém-criado Centro Regional da Amazônia (CRA) do Inpe, em Belém (PA). Almeida fez o estudo para sua tese de mestrado, concluída em 2008. A pesquisa foi feita com dados de 2006, quando a área total desmatada na Amazônia era de 680 mil km2 (hoje já ultrapassou 700 mil km2). Naquele ano, os 19,4% de florestas secundárias cobriam 132 mil km2, uma área maior do que metade do Estado de São Paulo.

Fonte: AE - Agencia Estado

Plano de proteção da Cantareira prevê estímulos à criação de novos parques


A região da Serra da Cantareira, que ainda dispõe de áreas com importantes atributos ambientais, sofre com a pressão representada pela demanda habitacional exercida principalmente pelas populações da Capital e de Guarulhos com, respectivamente, 10,94 milhões e 1,29 milhão de habitantes.

O Município de Guarulhos, com uma taxa de crescimento da ordem de 2,45%, tem a sua população aumentada em mais de 30 mil pessoas por ano.Por esse e outros motivos, o Governo do Estado está organizando um plano de proteção ambiental na região da Cantareira que, além de garantir a preservação efetiva dos parques estaduais da Cantareira e Alberto Löfgren com, respectivamente, 7.918,52 hectares e 174 hectares, prevê a criação de novas unidades de conservação.

O primeiro passo com esse objetivo foi dado nesta terça-feira (17/2) em uma reunião na Secretaria Estadual do Meio Ambiente, com a participação do vice-governador Alberto Goldman, secretário Xico Graziano e da assessora do governador Stela Goldenstein, além dos prefeitos Abel José Larini, de Arujá, Roberto Hamamoto, de Caieiras, Hélio Buscarioli, de Santa Isabel, Antonio Shigueyuki Aiacyda, de Mairiporã, e Márcio Cecchettini, de Franco Rocha. As prefeituras de São Paulo e de Nazaré Paulista foram representadas, respectivamente, por Eduardo Jorge, secretário o Verde e Meio Ambiente, e Antonio Carlos, diretor da Divisão de Mananciais.

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Texto: Newton Miura
Fonte: SMA

Minas terá R$ 33 mi para pesquisa e gestão de recursos hídricos

Agência Minas

Minas Gerais receberá investimentos de R$ 33,8 milhões para desenvolvimento de pesquisa e ações voltadas para gestão ambiental e recursos hídricos. Os recursos estão garantidos em convênios e acordos de cooperação que foram assinados nesta terça-feira (17/02), pelo governador Aécio Neves e o ministro de Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, em cerimônia no Palácio da Liberdade.
“Ciência, tecnologia e inovação formam, juntas, a base da chamada Economia do Conhecimento. É evidente que não se inova quando não se tem um compromisso efetivo com o desenvolvimento da ciência, o que significa ir além da retórica tradicional e investir, de fato, significativa soma de recursos nas nossas instituições, nos centros de pesquisa e, principalmente, no apoio e estímulo às empresas do setor privado. O conhecimento pautará o futuro das nações. E Minas se prepara de forma decidida para ser um estado líder na Economia do Conhecimento”, disse Aécio Neves, em seu pronunciamento.
Os convênios envolvem a participação da Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg), Secretaria de Ciência e Tecnologia, Emater-MG, Instituto Estadual de Florestas (IEF-MG), Embrapa, Agência Nacional de Águas (ANA) e Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).Durante a solenidade, também foram empossados o novo presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), professor Mário Neto Borges; e o diretor científico da instituição, José Policarpo Gonçalves de Abreu.
Fapemig
Ampliação dos recursos e editais inéditos marcaram o ano da Fapemig. A instituição encerrou 2008 com um orçamento executado de R$ 226 milhões. Esse valor se deve ao repasse, pelo segundo ano consecutivo, do orçamento integral previsto na Constituição do Estado e equivalente a 1% da receita orçamentária corrente.“Nessa direção, estamos caminhando com a certeza de que é possível colocar Minas numa posição de liderança na Economia do Conhecimento. Em todo o Sistema de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior foram investidos, em 2008, R$ 700 milhões. Entre 2007 e 2010 nesse governo esses valores devem chegar a R$ 3 bilhões, somados recursos do Tesouro Estadual e de outras fontes”, afirmou o governador.
Fonte: UAI

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Prefeitura de Mogi das Cruzes impede ocupação irregular à margem do rio Jundiaí

A Secretaria Municipal de Segurança, juntamente com outros órgãos e departamentos da Prefeitura, realiza vigilância constante para evitar novas ocupações irregulares, tanto em áreas de risco como de proteção ou preservação ambiental. Na última sexta-feira, três barracos que estavam sendo erguidos às margens do Rio Jundiaí, que passará por um serviço de desassoreamento com o objetivo de evitar enchentes, foram derrubados.

Acompanharam a ocorrência as As equipes do Departamento de Fiscalização de Posturas, a Guarda Municipal e Secretaria de Serviços Urbanos. Nenhum responsável foi identificado. “A Prefeitura realiza um trabalho permanente de fiscalização para impedir que novas invasões ocorram no município, especialmente nas áreas de proteção ambiental. Na sexta, encontramos este assentamento que estava no início, com alguns terrenos cercados com arame farpado e barracos sendo construídos”, destacou o secretário municipal de Segurança, Eli Nepomuceno.


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Fonte: Prefeitura

SOS Mata Atlântica lança monitoramento da pesca amadora

Débora Spitzcovsky

Iniciativa da SOS Mata Atlântica vai controlar e diagnosticar a pesca não-profissional no litoral sul de São Paulo, em uma Área de Proteção Ambiental, para incentivar a atividade pesqueira, de maneira sustentável

Embora tenha capacidade para aliar geração de renda e conservação ambiental, a pesca amadora vem sendo praticada há décadas pelos pescadores de forma desordenada, por conta da falta de fiscalização e da escassez de informações sobre o assunto. Para incentivar o equilíbrio e a sustentabilidade do setor, pelo menos nas regiões de Iguape, Cananéia e Ilha Comprida – situadas entre o extremo sul do litoral paulista e o norte do Paraná e conhecidas como Complexo Lagamar –, a ONG SOS Mata Atlântica, em parceria com diversas instituições, vai lançar no dia 19 de fevereiro o projeto “Mata Atlântica & Pesca: Diagnóstico e Ordenamento Participativo da Pesca Amadora”.

A iniciativa pretende monitorar e diagnosticar a pesca amadora para, assim, incentivar a atividade de forma sustentável, isto é, aliar geração de emprego e renda à conservação ambiental dos pesqueiros. Entre as ações propostas pelo projeto, destacam-se: o monitoramente das pescas, o mapeamento da cadeia produtiva, a pesquisa sobre o perfil do pescador amador, a organização de cursos para guias de pesca, além de reuniões para discutir de forma participativa o ordenamento da pesca amadora. E para aproximar a população da iniciativa, os próprios guias de pesca da região participarão da coleta de dados do projeto.

Em Iguape, um piloto do Mata Atlântica & Pesca foi realizado em dezembro de 2008 e já contou com a participação de quarenta guias de pesca, que catalogaram 1.810 peixes de vinte espécies diferentes. A região Lagamar foi escolhida pela Mata Atlântica para sediar o projeto por ser uma Área de Proteção Ambiental, classificada pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) como de extrema importância e prioridade para a conservação, uso sustentável e repartição dos benefícios da biodiversidade, como explica o biólogo Fabio Motta, coordenador do projeto: “Esse mosaico de ambientes marinhos e costeiros, com alta relevância ecológica, qualifica a região como um importante berçário para diversas espécies marinhas. Além disso, sua beleza cênica e produtividade biológica apresentam um grande potencial para a pesca e ecoturismo, principais atividades econômicas da região”.


Embora tenha capacidade para aliar geração de renda e conservação ambiental, a pesca amadora vem sendo praticada há décadas pelos pescadores de forma desordenada, por conta da falta de fiscalização e da escassez de informações sobre o assunto. Para incentivar o equilíbrio e a sustentabilidade do setor, pelo menos nas regiões de Iguape, Cananéia e Ilha Comprida – situadas entre o extremo sul do litoral paulista e o norte do Paraná e conhecidas como Complexo Lagamar –, a ONG SOS Mata Atlântica, em parceria com diversas instituições, vai lançar no dia 19 de fevereiro o projeto “Mata Atlântica & Pesca: Diagnóstico e Ordenamento Participativo da Pesca Amadora”. A iniciativa pretende monitorar e diagnosticar a pesca amadora para, assim, incentivar a atividade de forma sustentável, isto é, aliar geração de emprego e renda à conservação ambiental dos pesqueiros. Entre as ações propostas pelo projeto, destacam-se: o monitoramente das pescas, o mapeamento da cadeia produtiva, a pesquisa sobre o perfil do pescador amador, a organização de cursos para guias de pesca, além de reuniões para discutir de forma participativa o ordenamento da pesca amadora. E para aproximar a população da iniciativa, os próprios guias de pesca da região participarão da coleta de dados do projeto. Em Iguape, um piloto do Mata Atlântica & Pesca foi realizado em dezembro de 2008 e já contou com a participação de quarenta guias de pesca, que catalogaram 1.810 peixes de vinte espécies diferentes.

A região Lagamar foi escolhida pela Mata Atlântica para sediar o projeto por ser uma Área de Proteção Ambiental, classificada pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) como de extrema importância e prioridade para a conservação, uso sustentável e repartição dos benefícios da biodiversidade, como explica o biólogo Fabio Motta, coordenador do projeto: “Esse mosaico de ambientes marinhos e costeiros, com alta relevância ecológica, qualifica a região como um importante berçário para diversas espécies marinhas. Além disso, sua beleza cênica e produtividade biológica apresentam um grande potencial para a pesca e ecoturismo, principais atividades econômicas da região”.

Fonte: Planeta Sustentável

Grupo de Gestão da Bacia do Rio Una retoma os trabalhos

Acontece nesta terça-feira (17/2), a partir das 9 horas, na sede do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) uma reunião de trabalho para a reativação do Grupo de Gestão da Bacia do Rio Una.

Realizado com o apoio do Comitê das Bacias Hidrográficas do Rio Paraíba do Sul (CBH-PS), o evento tem como objetivo discutir a retomada estratégica de ações nesta bacia hidrográfica, que é uma das nove bacias de afluentes consideradas prioritárias pelo Plano de Bacias 2000-2003. Participam deste encontro representantes do CBH-PS, Departamento de Ciências Agrárias da Universidade de Taubaté (UNITAU), Prefeitura Municipal de Taubaté, Prefeitura Municipal de Tremembé, Prefeitura Municipal de Pindamonhangaba, Conselho de Desenvolvimento Rural de Taubaté, Instituto Florestal, Fundação Florestal, SABESP, ONG Una nas Águas e Grupo de Estudos e Conscientização Ambiental (GECA).

Para saber mais, clique aqui.

Fonte: Pindavale

Núcleo de Ecomunicadores divulga programas de rádio sobre o Pantanal

Está no ar o site do Núcleo de Ecomunicadores dos Matos (NEM), uma ong de comunicadores e educadores ambientais de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. A nova ferramenta disponibiliza informações socioambientais em um novo programa de rádio, o Boca da Mata. Até uma radionovela, Coração Pantaneiro, pode ser acessada e copiada pelos internautas que acessarem o site http://www.dosmatos.org.br/ . Os conteúdos completos ou em partes de cada edição semanal são ouvidos no próprio site ou baixados no formato MP3.

Para saber mais, clique aqui.
Fonte: Coalizão Rios Vivos

Esgoto de base da Guarda Ambiental vai parar na Billings

ADRIANA FERRAZ DO "AGORA"

Criada para proteger áreas de manancial, a base da Guarda Ambiental em Parelheiros (zona sul) deixa cair esgoto em um dos braços da represa Billings.

É desse manancial que sai a água de mais de 2 milhões de pessoas, que moram nas zonas sul e sudoeste, em Diadema, São Bernardo e Santo André. O problema ocorre por falta de manutenção adequada da fossa séptica (espécie de tanque que armazena e faz o tratamento inicial do esgoto). Ela transborda quando chove forte. No local, trabalham 67 pessoas, em quatro turnos.

Para evitar acidentes, as fossas devem ser esvaziadas em intervalos de tempo determinados de acordo com volume que está armazenado. Na base da Guarda Ambiental da gestão Gilberto Kassab (DEM), o serviço deveria ser feito de três em três meses. O comando da base diz que já fez o pedido de bombeamento à Subprefeitura de Parelheiros, que está atrasado. A região é uma Área de Proteção Permanente com uma série de restrições, inclusive as que limitam a construção de casas, para evitar contaminar a água.

A Guarda Ambiental em Parelheiros tem a função de coibir despejo ilegal de esgoto, desmatamento clandestino e ocupação desordenada. "Todo mundo comenta que aquela é a única base ambiental que joga esgoto na represa", diz o presidente do SindGuardas (Sindicato dos Guardas Civis Metropolitanos de São Paulo), Carlos Augusto Souza Silva.Funcionários do local reconhecem o problema, mas afirmam que o fato não ocorre sempre. O volume de esgoto despejado em área de manancial é pequeno, dizem.

Outro lado

A Guarda Ambiental afirmou que vai investigar o transbordamento da fossa e, caso seja confirmado o problema, tomará as medidas cabíveis. A Subprefeitura de Parelheiros foi procurada, mas não respondeu à reportagem.

Fonte: Folha 17/02/2009

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Pnuma: Brasil é inovador em matéria de ecologia

Mônica Villela Grayley

Economia verde

O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, Pnuma, elogiou o que chamou de inovação do Brasil no setor de energia e florestas.
Numa entrevista exclusiva à Rádio ONU, em Nova York, o diretor-executivo do Pnuma, Achim Steiner, disse que o sucesso do investimento do Brasil em economia verde prova a criatividade do país em combater o aquecimento global.

Água e Energia


"O Brasil é um país muito progressivo e tem uma capacidade de inovação com a economia de etanol, mas também com as grandes barragens no sistema de água e energia. E também hoje, existem mais de 1 milhão de postos de trabalho na economia do etanol. Este é um exemplo de como um país com visão e perspectiva pode tranformar um setor", afirmou.
Steiner esteve esta semana nos Estados Unidos para participar da Feira de Empregos Verdes, em Washington.
Segundo ele, a crise econômica financeira é também uma oportunidade de gerar novos postos de trabalho ao mesmo tempo em que se combate as mudanças climáticas.

Bilhões de Dólares


"O que podemos fazer neste momento? Como a comunidade internacional, o G-20, podem contribuir? Haverá uma reunião em abril para se discutir isso. Como podem ser usados os bilhões de dólares que os governos estão disponibilizando para acelerar a recuperação da economia", afirmou.
Achim Steiner informou ainda que em meados deste mês, o Pnuma deve lançar um relatório sobre a situação do desmatamento na Floresta Amazônica e as iniciativas de proteção da área em todos os países amazônicos.

Fonte: Rádio ONU em Nova York.

Provérbios sobre água

Agua que no has de beber, dejala correr

A casa quemada, acudir con el agua - Geographical origin Mexico

Abril, aguas mil - Geographical origin Mexico

Agua corriente no mata a la gente

Agua de mayo, pan para todo el año - Geographical origin Mexico

Agua de por San Juan, quita vino y no da pan - Geographical origin Mexico

Agua de pozo y mujer desnuda, echan al hombre a la sepultura

Agua del cielo no quita riego

Agua esperé y tarde sembré, sabe Dios lo que recogeré

Agua fina saca la espina

Quer mais? Clique aqui.

Fonte: Wateryear

O Lixão do Pacífico

Fonte: Fantástico

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Devastação avança pela Cantareira

Eduardo Nunomura

A Cantareira é a Amazônia paulista. A mata atlântica vai virando carvão para pizzarias e caldeiras, vendida a preços módicos. Os angicos, os manacás, os jerivás e outras árvores nativas valem menos do que o eucalipto. Ironia. Aos poucos, donos de terra substituem a floresta pela espécie exótica. Se são flagrados cometendo esse crime, a pena vai de uma advertência a 3 anos de prisão - invariavelmente substituída por cestas básicas ou serviços à comunidade.
É o que deve ocorrer com João Cardoso, de 75 anos e dono de 157.300 mil metros quadrados na zona rural de Mairiporã. Há menos de um ano, ele iniciou o corte da mata atlântica. Plantou primeiro um milharal e em volta dele pés de eucalipto. Na sexta-feira, o tenente Emerson Anderson di Francesco, da Polícia Ambiental, e sua equipe flagraram o crime ambiental. Cerca de 30 mil m² de mata nativa haviam sido cortados. "O mato fica aqui, cai o pau, apodrece e não serve para nada. O eucalipto, eu corto e levo na firma para ganhar um dinheiro", explica Cardoso. A propriedade foi embargada, uma vez que não havia licença para fazer o corte.
Leia mais, clicando aqui.
Fonte: Estadão 15/02/2009

Até debaixo D'água

Selo verde para florestas emperra no país

AFRA BALAZINADA

Nenhuma floresta nativa no Brasil ganhou o selo verde mais reconhecido do mundo, o FSC (Conselho de Manejo Florestal), em 2008. A certificação florestal no país teve curva ascendente até 2005. Depois disso, no entanto, entrou em queda, até chegar ao menor patamar desde 2000.

Os dados vão na contramão da intenção do governo de reduzir o desmatamento da Amazônia em 70% até 2018. Não é possível dizer que somente as áreas com selo FSC explorarão adequadamente a floresta.

A certificação, porém, ainda é a maior garantia de que a madeira extraída na área é oriunda de um processo sustentável, que cumpre todas as leis vigentes. Essa certeza é obtida por meio de auditorias.

Segundo empresários e engenheiros florestais ouvidos pela Folha, há vários motivos para o declínio da certificação no país. O primeiro da lista é a falta de regularização fundiária na Amazônia -boa parte das áreas privadas não têm documentação completa, o que impede a aprovação de planos de manejo e posterior certificação.Para Johan Zweede, diretor-executivo do IFT (Instituto Floresta Tropical), muitos empresários se animaram anos atrás a tentar obter o selo. Ele diz, porém, que em 2005, quando começaram ações mais intensivas para coibir a madeira ilegal, os que possuíam certificado foram tratados da mesma forma que os ilegais. "Isso desestimulou o empresariado."Tanto os empresários quanto o IFT ressaltam que o Banco da Amazônia, apesar de ter uma linha de financiamento para projetos de manejo sustentável, apoiou somente uma iniciativa até hoje. "Os bancos estão acostumados a trabalhar com agropecuária, mas não sabem lidar com floresta", diz Marco Lentini, do IFT.

Idacir Peracchi, dono da Juruá Florestal, afirma que os empresários esbarram "sempre na falta de áreas documentadas e na inércia do governo". Ele possui duas áreas certificadas até agora e deve ganhar o selo verde em mais duas áreas neste ano no Pará.A primeira área florestal brasileira certificada, em 1997, tinha aproximadamente 123 mil hectares. Agora, existem 2,8 milhões de hectares com selo -o equivalente ao território do Haiti, por exemplo.Entidades da Amazônia e empresários dizem que o número de certificações só aumentará o crescimento da concessão (ou aluguel) de florestas públicas. A primeira ocorreu no ano passado e permitiu a exploração da Floresta Nacional do Jamari (RO) por três empresas.

De acordo com Tasso Azevedo, diretor-geral do SFB (Serviço Florestal Brasileiro), a meta é ter, até o próximo ano, 4 milhões de hectares em processo de concessão florestal.Manoel Pereira Dias, presidente da empresa Cikel e da Aimex (Associação das Empresas Exportadoras de Madeira do Estado do Pará) afirma que a valorização do produto aumenta com a certificação. "Acabamos de voltar da feira e ficou claro que há uma procura muito grande por produtos certificados, porque dão garantia do marco legal", diz.Segundo Zweede, alguns países europeus, como a Alemanha, preferem e pagam mais pela madeira certificada.


Fonte: Folha 15/02/2009