
Quem vive na Vila Esperança tem sina de equilibrista. Caminhar entre seus barracos de palafita ou suas passarelas de madeira quebradiça exige passo firme e criterioso. Dá vertigem encarar as estacas finas que sustentam a favela. A maior habilidade de quem mora lá, no entanto, é conseguir se manter sobre uma linha perigosamente mais tênue: a vida em cima da lama e à margem do poder público. Vila Esperança é o resultado de uma ocupação irregular sobre os manguezais de Cubatão, em São Paulo. Mas seus moradores estão unidos para vencer o lodo da pobreza. Há dez anos, criaram a Cubatão de Bem com o Mangue, uma organização não governamental que enfrenta agora a última etapa de um antigo desafio, que é concluir a reurbanização da vila sem destruir o pouco que sobrou de sua natureza.
O homem que simboliza a Vila Esperança é Sebastião Ribeiro, o Zumbi. Ele foi o sexto morador a chegar por lá, em 1981. Reconhecido em qualquer viela do bairro, Zumbi é o líder comunitário que dirige a Cubatão de Bem com o Mangue. No lugar onde fincou seu primeiro barraco fica a sede de concreto da entidade. Espiando o trecho da Rodovia dos Imigrantes que passa sobre sua cabeça, ele diz por que tem pressa: “Não queremos esperar mais uma década inteira para virar bairro”. A teimosia de Zumbi tem melhorado a vida dos 20 mil habitantes da vila. Seu diálogo frequente com a prefeitura de Cubatão e as parcerias que propôs para a iniciativa privada deram resultado. A eletricidade foi instalada em 1998 e a água encanada chegou em 2006.
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Fonte: Época
O homem que simboliza a Vila Esperança é Sebastião Ribeiro, o Zumbi. Ele foi o sexto morador a chegar por lá, em 1981. Reconhecido em qualquer viela do bairro, Zumbi é o líder comunitário que dirige a Cubatão de Bem com o Mangue. No lugar onde fincou seu primeiro barraco fica a sede de concreto da entidade. Espiando o trecho da Rodovia dos Imigrantes que passa sobre sua cabeça, ele diz por que tem pressa: “Não queremos esperar mais uma década inteira para virar bairro”. A teimosia de Zumbi tem melhorado a vida dos 20 mil habitantes da vila. Seu diálogo frequente com a prefeitura de Cubatão e as parcerias que propôs para a iniciativa privada deram resultado. A eletricidade foi instalada em 1998 e a água encanada chegou em 2006.
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