sábado, 25 de abril de 2009

Líder comunitário quer fazer do mangue um bairro em Cubatão


Quem vive na Vila Esperança tem sina de equilibrista. Caminhar entre seus barracos de palafita ou suas passarelas de madeira quebradiça exige passo firme e criterioso. Dá vertigem encarar as estacas finas que sustentam a favela. A maior habilidade de quem mora lá, no entanto, é conseguir se manter sobre uma linha perigosamente mais tênue: a vida em cima da lama e à margem do poder público. Vila Esperança é o resultado de uma ocupação irregular sobre os manguezais de Cubatão, em São Paulo. Mas seus moradores estão unidos para vencer o lodo da pobreza. Há dez anos, criaram a Cubatão de Bem com o Mangue, uma organização não governamental que enfrenta agora a última etapa de um antigo desafio, que é concluir a reurbanização da vila sem destruir o pouco que sobrou de sua natureza.

O homem que simboliza a Vila Esperança é Sebastião Ribeiro, o Zumbi. Ele foi o sexto morador a chegar por lá, em 1981. Reconhecido em qualquer viela do bairro, Zumbi é o líder comunitário que dirige a Cubatão de Bem com o Mangue. No lugar onde fincou seu primeiro barraco fica a sede de concreto da entidade. Espiando o trecho da Rodovia dos Imigrantes que passa sobre sua cabeça, ele diz por que tem pressa: “Não queremos esperar mais uma década inteira para virar bairro”. A teimosia de Zumbi tem melhorado a vida dos 20 mil habitantes da vila. Seu diálogo frequente com a prefeitura de Cubatão e as parcerias que propôs para a iniciativa privada deram resultado. A eletricidade foi instalada em 1998 e a água encanada chegou em 2006.

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Fonte: Época

Minc muda Carta de Siracusa e inclui pagamento pelo acesso à biodiversidade

Uma intervenção inesperada do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, na sessão da manhã de quinta-feira (23) para aprovar texto sobre a proteção à biodiversidade planetária, no Encontro Ministerial de Meio Ambiente de Siracusa, na Itália, angariou apoios de alguns países e serviu para uma virada de mesa, com a inclusão no documento de referência a um tema estratégico para o Brasil: a garantia de acesso e repartição dos benefícios pelo uso da biodiversidade.

Uma intervenção inesperada do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, na sessão da manhã de quinta-feira (23) para aprovar texto sobre a proteção à biodiversidade planetária, no Encontro Ministerial de Meio Ambiente de Siracusa, na Itália, angariou apoios de alguns países e serviu para uma virada de mesa, com a inclusão no documento de referência a um tema estratégico para o Brasil: a garantia de acesso e repartição dos benefícios pelo uso da biodiversidade.

A referência a essa questão foi fundamental para países como o Brasil que possuem uma rica biodiversidade, pois reforça a luta internacional contra a biopirataria e pela garantia de obtenção de recursos financeiros para o sustento de comunidades locais, como os índios, e para a preservação de vários ecossistemas, como a Floresta Amazônica.

Na quarta-feira (22), em reunião técnica para fechar o texto a ser assinado pelos ministros de meio ambiente que participam da reunião de Siracusa - uma histórica cidade da Sicília -, delegados de países industrializados, como os Estados Unidos, reuniram forças para cortar do texto da chamada Carta de Siracusa referência ao tema. Mas no dia seguinte, diante do protesto de Minc, o plenário de ministros decidiu acatar a posição brasileira.

Fonte: FUNBIO

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Rios de São Paulo: esgoto tratado é uma solução para a despoluição

Fonte: SPTV 2ª edição

Seminário discutirá exploração de gás e petróleo na Baixada Santista

Os avanços nas atividades de exploração de gás e petróleo na Bacia de Santos e seus reflexos na economia da Baixada Santista serão discutidos segunda e terça-feira, na quinta edição do seminário ‘Gás na economia’, no ‘Mendes Convention Center’ na Avenida Francisco Glicério, 206, em Santos.

O evento reunirá autoridades federais, estaduais e municipais, além de especialistas, técnicos e empresários da cadeia de petróleo e gás, fornecedores de produtos e serviços, dirigentes de entidades públicas e do terceiro setor. A solenidade de abertura, segunda-feira, será às 14h, e contará com a presença do prefeito João Paulo Tavares Papa; do diretor-presidente de A Tribuna, Marcos Clemente Santini; do presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli de Azevedo; do secretário de Desenvolvimento do Estado, Geraldo Alckmin; e do gerente-geral da Unidade de Negócio de Exploração e Produção da Bacia de Santos, José Luiz Marcusso. Na sequência, haverá a conferência ‘Programa de Exploração de Petróleo e Gás na Bacia de Santos’ e o painel ‘Infraestrutura na região para as operações da Bacia de Santos’. Na terça, às 9h30, serão debatidos ‘Estaleiros no litoral paulista, uma oportunidade’, seguido do painel ‘Tecnologia e qualificação, a base do desenvolvimento’. A partir das 14h30 serão os painéis ‘Porto de Santos e bases de apoio’ e ‘Aeroportos, uma necessidade prioritária’.

O encerramento será às 18h. As inscrições devem ser feitas no ‘site’ www.unaeventos.com.br/gasnaeconomia/2009/inscricoes.html. O seminário é uma iniciativa do Sistema A Tribuna de Comunicação, com patrocínio da Petrobras e Governo Federal, e apoio da Prefeitura de Santos, UniSantos, Unisanta e Unip.

Fonte: Tribuna On-line

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Ibama emite licença de operação para canteiro de obras da BR - 163

José Vitor Barbosa
O Ibama emitiu licença de operação ao 8º Batalhão de Engenharia de Construção de Santarém/PA, referente ao canteiro de obras São Jorge, localizado no Km 920 da Rodovia BR-163, entre os municípios de Santarém e Rurópolis, no estado do Pará. O canteiro serve como estrutura de apoio para a pavimentação da rodovia.

Entre as condicionantes estabelecidas no processo, o empreendedor deve apresentar em até 90 dias, o detalhamento do projeto de regularização de tanques de combustível e emulsão asfáltica ao Ibama, de acordo com as exigências da Resolução Conama nº 273 de 29/11/2000.
E, também, retirar todas as intervenções existentes na Área de Preservação Permanente (APP) do igarapé que marca uma das divisas da área do canteiro de obras, além de ter de apresentar no mesmo prazo de 90 dias o projeto de recuperação da referida APP.
Esta licença de operação é válida por quatro anos.

Fonte: IBAMA/Eco-finanças

Estudo analisa conjuntura atual da pecuária na Amazônia Legal

Thais Iervolino

O grande financiamento do poder público destinado à pecuária (R$ 34 bilhões nos últimos 16 meses) e a falta de crédito para intensificação e recuperação de pastos. Essas duas questões, aliadas às contradições de um mercado global que estimula a demanda por carnes e ao mesmo tempo preocupa-se com mudanças climáticas causadas pelo desmatamento foram os principais motivos para fazer da Amazônia Legal o “Reino do Boi Pirata”. É esse contexto que mostra o estudo A hora da conta – Pecuária, Amazônia e Conjuntura, recém-lançado pela organização Amigos da Terra – Amazônia Brasileira.

Aprofundando a análise já iniciada no estudo O Reino do Gado, divulgado em janeiro de 2008 pela mesma organização, a pesquisa apresenta riscos e oportunidades para influenciar a dinâmica da atividade, seja na Amazônia, seja, mais em geral, no Brasil. Os autores do estudo, Roberto Smeraldi e Peter May, enfatizam que o processo de expansão da pecuária na Amazônia Legal avaliada no O Reino do Gado continuou no ano 2008, apesar de um pequeno recuo devido ao abate de matrizes que ocorreu no auge da demanda para carne no mercado internacional. As pesquisas para o trabalho foram realizadas com a colaboração da Scot Consultoria Ltda., que atua junto ao setor de carne e derivados no Brasil, sendo responsável por um dos mais completos bancos de dados sobre o setor no país. Além da contribuição da Scot, o estudo contou com uma revisão técnica por parte de Judson Valentim, chefe Geral da Embrapa-Acre.

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Fonte: Amigos da Terra Amazônia

Vegetação natural em fazendas de SP cresceu 26%

Cresceram nos últimos 12 anos nas propriedades agrícolas do Estado de São Paulo as áreas cobertas por vegetação natural e reflorestadas, aponta o Levantamento Cadastral das Unidades de Produção Agropecuária do Estado (Lupa 2009), censo com dados de 2007 e 2008.

Informações da Secretaria da Agricultura e Abastecimento divulgadas na quarta-feira (22) na capital mostram aumento de 26% na área de mata natural e de 24,5% na área reflorestada, em comparação com o censo de 1997, com dados de 1995 e 1996. Se no censo de 1997 as unidades produtivas do Estado somavam 1,95 milhão de hectares de vegetação natural, hoje elas somam 2,43 milhões de hectares - um aumento de 479 mil hectares. As áreas de reflorestamento passaram de 812,2 mil para 1,02 milhão de hectares - diferença de 210 mil. O número de unidades produtivas com alguma área de mata nativa cresceu 11% e hoje chega a 155,2 mil do total de 324,6 mil propriedades do Estado.

Há também mais fazendas com zonas de reflorestamento. Nesse caso, o aumento foi de 42%, o que equivale atualmente a 44 mil unidades.Mesmo com o incremento, a área com vegetação natural ainda está limitada a 12% do total da área produtiva do Estado. Em 1997, o porcentual era de 10%. As maiores fatias do território paulista são usadas para pastagem (quase 40%) e culturas temporárias (33%). A área com reflorestamento corresponde a 5% do total.

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Fonte: AmbienteBrasil

Disney lança iniciativa por preservação da Mata Atlântica

A Disney lançou nesta quarta-feira (22) o documentário Earth, que tem como tema o meio ambiente e faz parte de um projeto de ajuda à Mata Atlântica brasileira. A empresa se comprometeu a plantar uma árvore na Mata Atlântica para cada ingresso vendido durante a semana de lançamento. A produção é a primeira do selo Disneynature e mostra a vida de três famílias de animais.

A Disney informou que pretende lançar um projeto semelhante a cada ano. Earth conta com a narração de James Earl Jones e apresenta imagens incomuns da natureza, além de momentos de grande intimidade entre seus protagonistas, explicou a Disney em seu site."Acho que Earth é o filme perfeito para começar a série Disneynature nos Estados Unidos porque é um retrato do planeta em seu conjunto", disse Alastair Fothergill, que dirigiu o documentário ao lado de Mark Linfield."Rodamos literalmente de polo a polo. É uma celebração da beleza de todo o planeta. De certa forma, Earth é como a introdução musical em uma ópera. É um grande começo para o selo Disneynature", acrescentou.

A dupla de diretores já tem intimidade com o assunto. Os dois trabalharam no documentário Planet Earth, do Discovery Channel e vencedor de um prêmio Emmy.

Fonte: Estadão Online

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Córrego sofre com lixo em SP

Fonte SPTV 2ª edição

Médico mantém ‘santuário’ para animais no Paraná

Um médico oncologista do Paraná mantém, desde 2003, uma área de 55 alqueires em Campina Grande do Sul, região metropolitana de Curitiba, para a manutenção de animais da fauna brasileira. Luciano do Valle Saboia é um dos mantenedores licenciados pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

A ideia inicial do médico era repovoar a área, que estava degradada à época. Atualmente ele mantém cerca de 1,5 mil animais de 200 espécies. São onças, macacos, tamanduás, antas, jabutis, diversas aves, entre outras espécies, que recebem tratamento adequado, desde alimentação balanceada, supervisão de um médico veterinário, até a construção de ambientes adaptados para cada espécie – os animais que não correm risco de fugir vivem soltos na mata fechada da propriedade.

Fonte: Portal G1

22 de abril: dia do Planeta Terra

No dia 22 de abril comemora-se o dia do Planeta Terra, iniciativa que pretende despertar a consciência na população de todo o mundo sobre maneiras de colaborar na preservação do meio ambiente através de simples medidas cotidianas.

Há 39 anos, no dia 22 de abril de 1970, aconteceu o primeiro protesto em caráter nacional contra a poluição do planeta. O então o Senador norte-americano Gaylord Nelson, na época estudante de Harvard, organizou eventos para discussão e desenvolvimento de projetos sobre o meio ambiente. O movimento ganhou, ano após ano, outros países como adeptos, incluindo o Brasil, que uniu-se oficialmente à causa em 1990.

O problema - Grande parte dos 510,3 milhões de m² do planeta Terra está sendo destruída por nós, humanos, que somos inconsequentes no proveito do meio ambiente. As florestas estão cada vez mais desmatadas, os rios mais poluídos, o ar mais carregado, o céu mais acinzentado. Como consequência disso tudo, vem o aquecimento global, que por sua vez derrete as geleiras, faz com que o nível do mar aumente, ameaça biosfera e contribui para a proliferação de doenças. Muito esgoto é lançado in natura nas águas, muito lixo é jogado nas ruas e a reciclagem ainda é uma palavra conhecida por poucos.

Para amenizar o quadro desolador, existem ONGs, empresas e outras iniciativas públicas e privadas preocupadas em fazer o mínimo que seja para que a Terra saia desta situação. Hoje, há uma estimativa de que 500 milhões de cidadãos em 85 países fazem algo especial pelo ambiente no dia 22 de abril. Não que a mobilização durante um dos 365 dias do ano possa mudar muita coisa, mas já é um passo para desenvolver a sensibilidade ambiental coletiva e tentar salvar o Planeta. Aproveite esta data para colaborar. Economize energia, evite desperdícios e poluição. Cuide do lixo que você produz.

Para mantermos o equilíbrio da Terra é necessário ter consciência do que deve ser feito. Se os recursos naturais, essenciais para a sobrevivência humana forem esgotados, não haverá maneira de repô-los. O pensamento global deve implantar as iniciativas locais e pessoais para que cada um comece a fazer a sua parte.

Fonte: Yahoo

Usinas querem queimar 1 mi de hectares

JULIANA COISSIDA

Apesar de usineiros terem assinado o Protocolo Agroambiental com o compromisso de reduzir as queimadas de cana, os novos pedidos de queima para esta safra caíram apenas 1,04% na região de Ribeirão.As usinas e proprietários rurais da região propõem queimar nesta safra 1,048 milhão de hectares de cana-de-açúcar, o equivalente a 1,361 milhão de campos de futebol. O total significa apenas 11 mil hectares a menos do que os 1,059 milhão de hectares pedidos na safra passada. É o que aponta levantamento da Folha com base nos pedidos de queima enviados à Secretaria de Estado do Meio Ambiente nas regiões administrativas de Ribeirão Preto, Franca, Central (Araraquara e São Carlos) e Barretos.

O pedido de queima, porém, depende de autorização do Estado para a área ser efetivamente liberada. Na região administrativa de Ribeirão Preto, por exemplo, dos 274,6 mil hectares solicitados no ano passado, 211 mil foram autorizados pelo governo do Estado. Em São Paulo, na safra passada, a queima ocorreu em 1,997 milhão de hectares, dos 3,167 milhões pedidos pelas usinas de açúcar e álcool. Neste ano, a microrregião de Ribeirão foi a que menos reduziu a área pedida para ser queimada: inscreveu 270 mil hectares para a colheita com fogo, somente 4.600 hectares a menos em relação à safra anterior. Barretos, por sua vez, foi a microrregião que registrou a maior queda de pedidos: as usinas solicitaram 251,2 mil hectares, 13,2 mil hectares a menos do que em 2008 (veja quadro nesta página).

Nas quatro microrregiões, somente na de Araraquara o governo do Estado não emitiu até o momento nenhuma autorização, em razão de uma decisão da Justiça Federal. De acordo com Ricardo Viegas, coordenador do projeto Etanol Verde da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, a pasta ainda está estudando quais áreas serão autorizadas. Segundo o coordenador, a meta de mecanização da colheita -que reduz a prática da queimada- não foi atingida na safra passada. O esperado era que 50% da colheita fosse feita de forma mecanizada, mas as usinas do Estado de São Paulo chegaram a 49%."Houve uma redução dos preços da cana-de-açúcar, e algumas unidades que foram projetadas não começaram a funcionar", afirmou Viegas.

Já Sérgio Prado, diretor regional da Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar), entidade que representa as usinas no Centro-Sul do país, afirmou que, apesar de a área pedida para queima permanecer alta em toda a região, não necessariamente ela será consumada. "A cada ano aumenta na região a quantidade de usinas que estão recorrendo à mecanização da colheita", disse o diretor.
Fonte: FOLHA RIBEIRÃO

terça-feira, 21 de abril de 2009

As mudanças climáticas e o investimento do governo em energia

Fonte: Fantástico/Vozes do clima

Rios do mundo transportam cada vez menos água, diz estudo

A vazão dos maiores rios do planeta caiu nos últimos 50 anos, com mudanças significativas afetando cerca de 30% dos principais cursos d'água.

Uma análise dos 925 maiores rios, de 1948 a 2004, mostra um declínio no fluxo total. Só a redução do volume de água despejado no Oceano Pacífico equivale ao desaparecimento do Rio Mississippi, de acordo com estúdio que será publicado na edição de 15 de maio do Journal of Climate, periódico da Associação de Meteorologia dos EUA.
Embora Dai tenha citado a mudança climática como um fator importante nas alterações dos rios, o artigo científico também menciona outras causas, como o desvio de água para fins agrícolas e industriais. Entre os rios que apresentam vazão declinante, vários servem a grandes populações. Entre eles, o Rio Amarelo, o Ganges, o Níger e o Colorado.
Fonte: Estadão Online

Israelenses têm 4 vezes mais acesso à água que palestinos, diz Banco Mundial

O acesso per capita dos israelenses à água potável é aproximadamente quatro vezes maior que o dos palestinos, afirma um relatório do Banco Mundial (BM) divulgado hoje.
A instituição qualifica de "enormemente díspar" a proporção entre o acesso dos israelenses e dos palestinos, que dividem boa parte dos recursos hídricos, e adverte de que o sistema de canalização de água da Autoridade Nacional Palestina (ANP) está "perto da catástrofe".

O BM destaca que as restrições e limitações ao acesso de fontes naturais de água por parte de Israel e outros fatores impedem o desenvolvimento econômico nos territórios palestinos.
O relatório "Avaliação do impacto das Restrições sobre o Desenvolvimento do Setor de Água Palestino" é o primeiro documento do tipo feito pelo BM sobre a questão na Cisjordânia e na Faixa de Gaza. O documento foi elaborado a pedido da ANP e ressalta a "completa dependência de água na Cisjordânia e em Gaza dos poucos aquíferos compartilhados e, em grande medida, controlados por Israel".

As legislações existentes sobre o assunto, continua, datam dos Acordos de Oslo de 1995, e seguem em vigor. As regras não atendem "às necessidades do povo palestino", afirma o estudo.
O relatório qualifica o acordo entre as partes de "assimétrico" e o acusa de ser a causa que exacerba a crise dos palestinos, enquanto recomenda uma mudança na atual regra legal para a distribuição de água a fim de melhorar o sistema aquífero palestino.
A divisão desigual dos recursos e a falta de informação sobre as regiões onde existem fontes de água impediram os palestinos de desenvolver esses recursos, problema que aumenta devido à fraqueza das instituições governamentais palestinas.

O relatório acrescenta que estes fatos levaram a uma situação de emergência com graves ramificações para a economia, à sociedade e ao meio ambiente na ANP, assim como às frequentes crise humanitárias que se originaram da escassez de água na Cisjordânia e em Gaza.

Fonte: Portal G1

segunda-feira, 20 de abril de 2009

MMA e Cultura lançam edital para projetos sobre mudança do clima

Paulenir Constancio e Carlos Américo
Os ministros do Meio Ambiente, Carlos Minc, e da Cultura, Juca Ferreira, assinaram, nesta sexta-feira (17), no Espaço Tom Jobim do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, o edital de curtas de animação, que selecionará 10 projetos temáticos sobre mudanças climáticas para veiculação em TVs públicas em todo o Brasil e demais emissoras interessadas. Cada ganhador receberá R$ 20 mil, sendo R$ 10 mil para produzir o vídeo, com um minuto de duração. A idéia é ensinar à população o que significa mudança do clima e seus efeitos.
A criação dos curtas é uma recomendação da 3ª Conferência Nacional do Meio Ambiente, realizada em maio de 2008, para que sejam realizados vídeos explicativos que alcancem todos os lares. O lançamento do concurso aconteceu na abertura do Circuito Tela Verde, festival com 30 vídeos sobre experiências de projetos de educação ambiental no Rio de Janeiro. Para Minc, educação ambiental é a melhor forma de ensinar as pessoas a mudar de atitude e preservar o meio ambiente. "Educação ambiental não é decoreba, é mudança de comportamento", ressaltou.
Fonte: MMA

Saiba seu consumo de água

O site Waterfoot Print ajuda você a saber quanta água é necessária para a produção de determinadas mercadorias, como carne, leite, café, milho, papel, algodão etc. Além disso, informa o consumo anual e a pegada ecológica de cada país no que se refere à água. Inclui uma calculadora para quem quiser conhecer seu consumo direto e indireto de água, de acordo com seus hábitos. O site é em inglês, com páginas em espanhol, francês e alemão. Acesse: http://www.waterfootprint.org

Fonte: Coalizão Rios Vivos

Brasil está sujando matriz energética

Fonte: Fantástico

domingo, 19 de abril de 2009

Comunidade busca regularização de habitações em área de Mata Atlântica

Cerca de 2 mil famílias da comunidade Água Fria, localizada em meio ao Parque da Serra do Mar, às margens da Rodovia Anchieta, buscam a regularização de suas habitações. A comunidade é resultado da ocupação irregular de área de Mata Atlântica no município de Cubatão (SP) pelos operários que construíram a rodovia. Os canteiros de obras instalados às margens da Anchieta que liga a capital paulista ao município de Santos deram origem, durante sua construção nas décadas de 40 e 50, à comunidade, que hoje conta com aproximadamente 1.800 moradias.

A maioria dos residentes é descendente de nordestinos que trabalharam na obra.O Poder Público estipulou o ano de 2012 como prazo para a remoção total das habitações localizadas em áreas de risco na região. A comunidade de Água Fria encontra-se nessa situação. De acordo com a prefeitura de Cubatão, o conjunto de habitações coloca em risco os recursos hídricos que abastecem toda a Baixada Santista.

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Fonte: Comuniweb