sexta-feira, 20 de novembro de 2009

História do Greenpeace deve virar filme

Os 38 anos de atuação dos Greenpeace, uma das maiores Organizações Não Governamentais do mundo tem grandes chances de parar na tela dos cinemas. Nesta quarta-feira (18) diversos sites internacionais comentaram um possível filme que conta a história do órgão, criado em 1971 em plena guerra do Vietnã.

O filme deve ser baseado em livros internacionais já lançados que contam grandes lutas e apresentam imagens das manifestações quase sempre polêmicas do Greenpeace.

Os nomes de Jon Turteltaub (diretor que já trabalhou no filme A Lenda do Tesouro Perdido: O Livro dos Segredos, em 2008) e Janet e Jack Zucker (produtores) são citados como membros da equipe responsável pelo filme.

Um pequeno grupo de ecologistas e jornalistas protestou no primeiro ano da década de 70 no Canadá em um barco de pesca alugado. Eles quiseram manifestar que eram contra testes nucleares desenvolvidos pelos Estados Unidos. Dentro da embarcação havia duas bandeiras. A primeira estampava o símbolo da ONU (Organização das Nações Unidas) e a segunda tinha duas palavras: "green" (verde, em inglês) e "peace" (paz, no mesmo idioma).

Fonte: Portal R7

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Lideranças municipais se reúnem em Itu para trabalhar agenda ambiental das águas paulistas

Municípios têm até o final do ano para montar plano de trabalho e mostrar resultados efetivos até 2011

A cidade de Itu foi palco de mais um encontro do Pacto das Águas – São Paulo. Prefeitos, vices e interlocutores do Projeto Município Verde Azul, representando 138 municípios paulistas, se reuniram para conhecer o sistema de gerenciamento de metas do Pacto das Águas. Trata-se de um instrumento on-line que permitirá aos municípios a determinação de metas para a melhoria das condições sanitárias e ambientais a serem alcançadas até 2011. São metas para questões relacionadas a saneamento, áreas verdes e projetos locais ligados à água.

Ao todo, 580 municípios aderiram ao Pacto e se comprometeram a traçar metas e elaborar um plano de ação para recuperar e preservar os recursos hídricos locais. As metas deverão ser baseadas na situação atual de cada indicador, divulgada pelo órgão competente em 2009. A Secretaria Estadual do Meio Ambiente – SMA, por meio do Sistema de Gerenciamento de Metas, acompanhará e avaliará em 2010 e 2011, os resultados parciais e finais das metas estabelecidas pelos municípios. “Queremos que os municípios apresentem metas possíveis de serem realizadas. Vamos trabalhar o tempo todo com as prefeituras para que as metas sejam reais e atingidas”, destacou a coordenadora de Recursos Hídricos da SMA, Rosa Mancini.


Fonte: SMA-SP

Recuperação dos mananciais

O Programa Vida Nova-Mananciais, do governo estadual, ganhou novo fôlego com o empréstimo no valor de US$ 100 milhões do Banco Mundial (Bird) para a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). A estatal entrará com contrapartida de US$ 25 milhões. O objetivo é recuperar e proteger as fontes hídricas que abastecem aproximadamente 20 milhões de pessoas na região metropolitana de São Paulo. Para isso, haverá intervenções nas áreas da Cantareira, Guarapiranga, Billings, Alto Tietê-Cabeceiras e Cotia. A maior parte, nas vizinhanças degradadas das Represas Billings e Guarapiranga, onde a ocupação irregular da área de proteção ameaça gravemente a capacidade dos mananciais.

Sob a coordenação da Secretaria de Estado de Saneamento e Energia, a execução do programa estará a cargo da Secretaria de Meio Ambiente, Sabesp, Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) e das prefeituras de São Paulo, São Bernardo do Campo e Guarulhos. Com investimentos de R$ 1,39 bilhão, o programa deverá estar concluído em maio de 2012. Parte das obras já está pronta, como a urbanização de 29 favelas, a desocupação de áreas de preservação permanente e a criação de parques - como o Nove de Julho e o Atlântica. A parceria com o Bird também já possibilitou a entrega de equipamentos de coleta de lixo para as prefeituras do entorno das represas e a Sabesp, por sua vez, atua na ampliação da infraestrutura com a instalação de coletores-tronco, redes coletoras de esgoto e interligações ao sistema de esgotamento sanitário.

No todo, o programa deve urbanizar 45 favelas, remover quase 4 mil famílias e realocar outras 1,3 mil nos núcleos vizinhos das represas. O sistema de abastecimento de água se estenderá por 112 quilômetros e o de esgotamento sanitário, por 186 quilômetros. Um projeto de paisagismo será desenvolvido em 28 hectares, com o plantio de 8,7 mil mudas.

O governo espera beneficiar 2,5 milhões de pessoas com essa iniciativa. Mantido o cronograma e a amplitude das intervenções anunciadas, serão beneficiados todos os moradores da região metropolitana de São Paulo, a mais carente em recursos hídricos no País. Cada consumidor de água dessa área tem, hoje, à sua disposição 201 m³ de água por ano, quando o recomendado pela Organização das Nações Unidas (ONU) é de 2,5 mil m³ por habitante/ano.

O esforço do governo estadual para salvar a água que abastece a maior concentração urbana brasileira deve ser reconhecido. É urgente recuperar o desastre resultante da inércia de várias gestões perante a expansão descontrolada da mancha urbana sobre áreas de preservação de mananciais. É curto o prazo para evitar que toda a região metropolitana enfrente a escassez de água e os custos envolvidos são elevados.

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Fonte: Estadão Online

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Paraná vai sediar eventos ambientais inéditos no Brasil

A Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos promoverá entre quarta-feira (18) e sábado (21), em Foz do Iguaçu, dois eventos ambientais internacionais inéditos no Brasil: o 7.° Encontro Ibero-Americano de Desenvolvimento Sustentável (Eima) e o 1.° Encontro de Organismos de Bacias Hidrográficas da América Latina e Caribe (Relob).

Ambos serão realizados simultaneamente ao 6.º Encontro Cultivando Água Boa (CAB) e ao Encontro Anual do Centro de Saberes e Cuidados Socioambientais da Bacia do Prata, promovidos pela Itaipu Binacional.

Já estão confirmadas as presenças do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc; do primeiro ministro do Butão, Lyompo Jigme Thinley; do ganhador do Prêmio Nobel de Economia, Amartya Sem, e do teólogo Leonardo Boff. Também foram convidados para o evento o presidente da Espanha, José Luis Rodrigues Zapatero, e a senadora e ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.

O 7.° Encontro Ibero-americano de Desenvolvimento Sustentável (Eima), é considerado um dos maiores eventos ambientais do mundo. A abertura oficial será na quarta-feira (18), às 8h, e contará com a presença de especialistas em desenvolvimento sustentável de 36 países da América Latina e Europa.

O Eima é uma proposta do Congresso Nacional de Meio Ambiente (Conama) da Espanha e que, pela primeira vez, acontece no Brasil. “A iniciativa foi secretário do Meio Ambiente do Paraná, Rasca Rodrigues, em visita à Espanha no ano de 2008”, conta a representante da Fundação Conama da Espanha, Marta Seoane. O encontro é realizado em anos ímpares nos países ibero-americanos e, em anos pares, em Madri.

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Fonte: Agencia de Notícias Estado do Paraná.

Opinião pública e mudança climática

MARINA SILVA


NA SEMANA passada, o governo fez dois anúncios extremamente significativos: a menor taxa de desmatamento já registrada na Amazônia e o compromisso de reduzir a tendência de crescimento das emissões de gases de efeito estufa entre 36,1% e 38,9% até 2020.

São resultados importantes, conseguidos, ao longo dos anos, com a forte e contínua pressão de diferentes segmentos da sociedade e do Ministério do Meio Ambiente na construção de uma política ambiental. Sem isso, o compromisso do governo com a redução de emissões simplesmente não teria saído.
Saúdo o governo por isso e lembro que esses anúncios precisam fazer parte de uma visão estratégica de país. Aliás, a luta pelo cumprimento de tais metas está só começando.
Por isso é fundamental a institucionalização desses compromissos, para que não se percam no vácuo das declarações conjunturais.
Para o Brasil, seja qual for a opção eleitoral que a população faça no ano que vem, será necessária uma inflexão definitiva para o desenvolvimento sustentável. Há pontos de partida que já estão dados, a exemplo da abordagem que ajudou a criar as condições para que ambos os anúncios pudessem ser feitos. O Plano de Combate ao Desmatamento, que surgiu da síntese das melhores propostas da sociedade, integrando esforços dos órgãos governamentais e da sociedade, contribuiu nesse processo.

Mobilizou de modo extraordinário a opinião pública, por meio da transparência e do livre acesso às informações.

No âmbito internacional, o Brasil sempre procurou reafirmar seus espaços, desde a construção do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, proposta brasileira inserida no Protocolo de Kyoto, até a admissão de metas voluntárias, mensuráveis e verificáveis, apresentada em 2007, na Conferência de Bali.

Temos agora a oportunidade de concretizar aquele compromisso.

Para isso, teremos que estender a política de redução de emissões a outros setores, não só ao desmatamento, mas na agricultura, na energia, nos transportes e na indústria. Defenderei no Senado a ideia de inserir a meta anunciada no projeto de lei que trata da Política Nacional de Mudanças Climáticas. É preciso ratificar seu status de objetivo de longo prazo, a ser sustentado por quaisquer governos.

O Brasil está com tudo a seu favor e pode brilhar em Copenhague.

Só não podemos permitir que setores mais atrasados do governo e do agronegócio tenham êxito na desconstrução da legislação que sustenta as medidas que levaram a esses resultados. O Brasil deve assumir a vocação de líder e estar à altura das responsabilidades nacionais e globais que isso implica.
Fonte: Folha Online

Bacia do Rio Macucu, no Rio de Janeiro, inicia recuperação ambiental

O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, lançou na sexta-feira (13), no município de Cachoeiras de Macacu (RJ), a implantação do Parque Fluvial do Rio Macacu. A iniciativa visa à preservação do importante recurso hídrico. A implantação do parque vai contribuir para a melhoria da qualidade das águas que abastecem os municípios de São Gonçalo, Niterói, Cachoeiras de Macacu e da Ilha de Paquetá.

O projeto de recuperação ambiental da Bacia do Rio Macacu prevê ações de reflorestamento de matas ciliares e incentivo ao lazer e turismo a partir da instalação de equipamentos urbanos. No local serão plantadas quatro milhões de mudas, como forma de compensação ambiental .

Para o ministro Carlos Minc, a implantação do parque fluvial é uma conquista dos moradores de Cachoeiras do Macacu. O parque fluvial não vai se caracterizar apenas pela mata ciliar, explicou o ministro. Segundo ele, ao propor instalações físicas como espaço para terceira idade, ciclovias, quadras de esporte, se promove uma interatividade entre as pessoas e o parque, pois as pessoas passam a defender o que conhecem e o que usufruem, disse Carlos Minc.

O Parque Fluvial do Rio Macacu é formado por oito módulos segmentados e sua implantação vai começar pelo módulo Reta do Ipê, com a construção de dois quilômetros de ciclovia, quatro quadras de esporte, área para piquenique, espaço para terceira idade, sede da Área de Proteção Ambiental (APA) Macacu, centro de educação ambiental e banheiros, totalizando oito hectares.
Até o momento já foi construído o pórtico de entrada do parque e demarcadas as trilhas e a ciclovia, tendo também sido iniciado o reflorestamento com o plantio de mil mudas de espécies da Mata Atlântica.

O parque fluvial formará um corredor florestal ao longo das margens do rio - que nasce no município de Cachoeiras do Macacu, a mais de 1.700 metros de altura - , a partir dos limites do Parque Estadual dos Três Picos, no interior da APA da Bacia do Rio Macacu. O projeto de recuperação da bacia inclui obras de recuperação do Rio Macacu e de seu efluente Guapiaçu.

A recuperação ambiental da bacia do Rio Macacu é importante para que não volte a ocorrer a falta de água registrada em 2007 naquela localidade. Com a recuperação, pretende-se reverter o quadro de degradação, melhorando a qualidade das águas e reduzindo a quantidade de sedimentos que o rio lança na Baía da Guanabara.

Na mesma solenidade, foi assinado contrato para projeto de saneamento que vai beneficiar a sede do município de Cachoeiras de Macacu e os distritos de Santana do Japuíra e Sapucaia. A iniciativa integra o Pacto pelo Saneamento que vai ampliar de 25% para 80% a coleta e tratamento de esgoto nos próximos 10 anos, em todo território fluminense.

Fonte: Ambiente Brasil

domingo, 15 de novembro de 2009

Rio de Janeiro anuncia mudanças no processo de licenciamento ambiental

Na quinta-feira, 12, o governo do estado do Rio de Janeiro assinou um decreto que prevê a implantação de um novo sistema de licenciamento ambiental. Foram instituídas novas regras para o Instituto Estadual do Ambiente, Inea. Em até dois meses a medida passa a vigorar, segundo a Secretaria do Ambiente, SEA.

Procedimentos e modelos de gestão serão padronizados, segundo dados da assessoria de comunicação, com objetivo de tornar o processo mais ágil e assegurar a preservação da natureza. A obtenção de licenças, certificados e autorizações será simplificada.

A SEA estabelece as normas, condições e medidas de controle ambiental, assim como a validade da licença. O decreto ainda prevê a possibilidade de prorrogação de prazos. Licenças simples deverão ser emitidas de três a seis meses. Empreendimentos que exijam estudo de impacto ambiental serão licenciados em no máximo um ano.

“Havia muito entulho burocrático. Já reduzimos muito e começamos a conceder licenças nesse prazo. Até pouco tempo, isso levava de três a cinco anos”, destacou a secretária do Ambiente, Marilene Ramos.
Serão criadas também classes para enquadramento de empreendimentos de acordo com o porte e potencial poluidor. Empresas que apresentam situação irregular poderão buscar a emissão de uma Certidão de Regularidade, desde que cumpram suas obrigações.

Os novos documentos serão disponibilizados em breve no site www.inea.rj.gov.br.

Fonte: Ambiente Brasil

Brasil promete cortar até 38,9% das emissões de CO2 até 2020

O governo assumiu o compromisso de reduzir de 36,1% a 38,9% suas emissões de gases causadores do efeito estufa estimadas para 2020, disse a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, a jornalistas em São Paulo nesta sexta-feira. Segundo a minsitra, a meta prevê um crescimento anual da economia brasileira de 4% a 6%.

Segundo a ministra, essa é a faixa com que o país vai trabalhar com base em "ações voluntárias". Dilma disse ainda que foi levado em conta um crescimento do PIB de 4 por cento a 6 por cento ao ano até 2020.

"Nosso objetivo com isso é assumir uma posição política nesse caso, mostrando que o Brasil tem compromissos com o desenvolvimento sustentável", afirmou Dilma.

O Brasil pretende desempenhar papel-chave na cúpula mundial sobre o clima, marcada para o mês que vem em Copenhague, capital da Dinamarca e, com essa oferta de redução, pretende convencer os países ricos a anunciarem metas próprias.

Anteriormente, o governo já havia anunciado o compromisso de reduzir em 80% o desmatamento da Amazônia até 2020, o que representa um corte de 20% nas emissões dos gases-estufa. Segundo o Ministério do Meio Ambiente significa corte de cerca de 580 milhões de toneladas de CO2.

As negociações na capital dinamarquesa têm o objetivo de chegar a um acordo que suceda o Protocolo de Kyoto, de 1997, para reduzir as emissões de gases causadores do efeito estufa, apontados como responsáveis pelo aquecimento global.

Entre os principais entraves para um acordo estão divergências sobre como dividir os esforços de redução de emissões entre países desenvolvidos e em desenvolvimento e de onde sairão bilhões de dólares em recursos apara ajudar os países pobres a fazerem frente às mudanças no clima.

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Fonte: Estadão online

Para Marina, meta apresentada em Copenhage terá de ser cumprida

Brasil assume compromisso voluntário de reduzir alta de gás-estufa em até 38,9% Entenda a importância de um novo acordo sobre mudanças climáticas ‘Meta é para países desenvolvidos’, diz Dilma sobre redução de CO2

A senadora e possível candidata à Presidência da República pelo PV, Marina Silva (AC), afirmou neste sábado (14) que os compromissos que serão apresentados pelo governo brasileiro na Conferência do Clima das Nações Unidas, em Copenhague, na Dinamarca, precisam ser cumpridas. Ela questionou a posição do governo de chamar as propostas de compromisso voluntário e evitar admitir como meta os percentuais de redução de emissão de gases do efeito estufa.

"Sinto que há uma falta de compreensão quando o governo fala em meta voluntária. Quanto se apresenta esta meta no âmbito da convenção, ela se torna um compromisso vinculante", disse Marina em uma convenção do PV na Assembléia Legislativa de São Paulo.

O governo federal anunciou nesta sexta-feira (13) que o Brasil se compromete voluntariamente a reduzir as emissões nacionais de gases causadores do efeito estufa em 36,1% a 38,9% até 2020 em relação ao que poluiria se nada fosse feito. Isso quer dizer o seguinte: calculada a tendência de emissão de dióxido de carbono (CO2) e outros similares na próxima década, o Brasil vai tentar contê-la, adotando ações para que o tamanho do estrago ambiental fique menor do que seria se o governo não fizesse nada. A meta, ou compromisso voluntário, foi anunciada pelo ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, também possível candidata em 2010.


Neste sábado, Marina defendeu que o Brasil deve liderar as discussões sobre o assunto com os países ricos e emergentes em Copenhage. Ela também questionou o discurso do governo de que é preciso ter dinheiro para atingir a meta. "Quando se gera um filho, é preciso embalá-lo. O Brasil tem que aportar os recursos necessários e buscar apoio externo", advertiu. Apesar das críticas, Marina elogiou a criação de uma meta. "Reconheço que é uma posição positiva e adequada."


Apagão


Marina criticou também a postura do governo federal em relação ao apagão ocorrido na noite de terça-feira (10). Segundo ela, o governo não assumiu suas responsabilidades nem se colocou à frente do problema. "Fica mais fácil terceirizar uma vitória do que uma derrota".

Segundo ela, o blecaute causou desgaste político não apenas ao governo, mas desgaste econômico, social e moral aos brasileiros. "Foi uma situação inaceitável para os brasileiros que se viram diante dela", disse. Para a senadora, ainda é preciso diagnosticar as causas do problema para poder evitar novas falhas no futuro. "Se o próprio presidente Lula disse que a investigação está na fase do 'achismo', quem sou eu para dizer o contrário".

Marina frisou que o governo precisa diversificar a matriz energética do País para reduzir a dependência das usinas hidrelétricas, que dependem de longas linhas de transmissão, suscetíveis a incêndios, raios e tempestades. Em sua opinião, o investimento em energia baseada em recursos hídricos é mais barato, mas o custo no longo prazo sai mais caro. "Defendo o princípio de precaução para evitar os erros".

Fonte: G1