sábado, 20 de junho de 2009

Casa sustentável é modelo para projetos habitacionais em Americana - SP

A Casa Modelo Experimental de Uso Racional de Água e Energia, única do tipo no Brasil, inaugurada nesta sexta-feira em Americana, não é apenas um local de visitação estudantil. A tecnologia de ponta aplicada na construção da unidade, que custou R$ 200 mil, e os conceitos de básicos do projeto focados na preservação dos recursos hídricos e energéticos já estão sendo aplicados em projetos habitacionais da RPT (Região do Polo Têxtil).

No evento que marcou a abertura oficial da visitação à casa ecologicamente correta, algumas das principais autoridades regionais, estaduais e nacionais dos setores de meio ambiente, geração de energia, gestão dos recursos hídricos e programas educativos ressaltaram que a tecnologia empregada na criação do imóvel sustentável é uma fonte inspiradora para as prefeituras e órgãos ligados à Habitação.

Fonte: O Liberal

sexta-feira, 19 de junho de 2009

O inquietante aviso das águas

Washington Novaes

Ao que parece, caminha-se, nas áreas de pesca e aquicultura, em algumas direções que merecem exames mais aprofundados e cautelosos das áreas acadêmica, ambiental e política. Porque o pressuposto, na última, parece ser um desejado aumento exponencial da produção de recursos pesqueiros a curto prazo - mas que pode ocorrer a preços questionáveis, como já se mencionou aqui em outros artigos.

No primeiro desses passos, caminha-se no Congresso para dar status de Ministério à atual Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca, com "exclusividade no tratamento de recursos pesqueiros" - retirando, portanto, atribuições ao já combalido Ministério do Meio Ambiente nas áreas de recursos hídricos e de águas marinhas. Segundo, porque o Conselho Nacional do Meio Ambiente aprovou resolução que pode ter seus motivos - como unificar os critérios de regras para a aquicultura, hoje a cargo dos Estados -, mas simplifica também as exigências para licenciamento, o que pode significar tolerância maior com ações poluidoras/predadoras. E tudo isso no momento em que não faltam advertências graves quanto à situação dos estoques pesqueiros no mundo e no Brasil, assim como questionamentos a respeito da sustentabilidade de projetos de aquicultura, com consumo de recursos superior à produção.

Continua-se, por aqui, a fazer de conta que não existem relatórios científicos, inclusive do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, mostrando que na quase totalidade dos projetos de piscicultura em áreas marítimas ou fluviais - seja usando alimentos naturais ou rações - o volume produzido é inferior ao consumo de recursos. Um dos exemplos está no premiado documentário Ovas de Ouro, que mostra essa insustentabilidade física da produção de salmões no mar, no Chile (com consumo de alimentos para os peixes maior que a produção), ao lado da grave poluição das águas.

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Fonte: Estadão online

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Próximo à conferência do clima, festival de cinema ambiental começa em GO

A cidade brasileira de Goiás Velho abriga a 11ª edição do Festival Internacional de Cinema Ambiental (Fica) durante esta semana. Trata-se do maior da América Latina e um dos maiores do mundo com esta temática, a apenas seis da conferência da ONU que definirá o acordo substituto para o Protocolo de Kyoto.

Estabelecido ao longo de seus 11 anos como um importante evento relacionado ao ambiente, o festival acontece em meio a uma agenda crucial para a 15ª Conferência das Nações Unidas para as Mudanças Climáticas (COP-15), que começa no dia 7 de dezembro, em Copenhague (Dinamarca).

O objetivo do encontro é estabelecer o texto definitivo de um acordo global de combate às mudanças climáticas para substituir - com mais sucesso, espera-se - o Protocolo de Kyoto, que expira em 2012. Para este ano, foram selecionadas 29 produções de 13 países para concorrer aos prêmios do festival, com obras que abordam algumas das principais e mais urgentes questões ambientais do século 21 - como a escassez de água, o aquecimento global, a poluição industrial nos países em desenvolvimento e a extinção acelerada de várias espécies.

Além dos filmes, o festival também oferecerá mesas de discussão e cursos sobre cinema e ambiente. Em um dos fóruns, Andrea Cattaneo, idealizador de um mecanismo de redução de emissões de gases poluentes que será discutido na conferência da ONU, falará sobre o uso de instrumentos econômicos no combate às mudanças climáticas.

Em outra mesa, o americano Eric Davidson, pesquisador da Nasa e coordenador do Woods Hole Research Center (WHRC), um instituto de pesquisa e proteção ambiental, discutirá o aproveitamento sustentável da biodiversidade, da água e dos recursos terrestres.Filmes - Um dos destaques do Fica será o lançamento no circuito comercial de "Garapa", nova produção do diretor José Padilha - que, em 2008, ganhou o Urso de Ouro no Festival de Berlim com "Tropa de Elite".

O documentário, que foi bem recebido em festivais internacionais como Tribeca e Berlim, conta com imagens chocantes a triste história da fome endêmica e da miséria no Brasil.Padilha irá a Goiás Velho - cidade história do Centro-Oeste brasileiro, declarada Patrimônio Histórico da Humanidade pela Unesco - para participar de um debate com a plateia após a projeção do documentário.

A mostra competitiva - para a qual foram inscritas 556 obras de 47 países - terá quatro categorias: longa-metragem, com quatro filmes, média-metragem, com 15, curta-metragem, com oito, e série televisiva, com duas produções de dois episódios cada.Na categoria principal, participam os filmes brasileiros "A árvore da música", de Otávio Juliano, "Corumbiara", de Vincent Carelli, "Kalunga", de Luiz Elias, Pedro Nabuco e Sylvestre Campe, e o americano "Uma mudança no mar" ("A Sea Change"), de Barbara Ettinger.

Os participantes também poderão debater sobre cinema brasileiro contemporâneo com o crítico e teórico Ismail Xavier, que falará em uma das mesas e coordenará um curso sobre cinema moderno e fotogenia.

Fonte: Estadão Online

quarta-feira, 17 de junho de 2009

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Câmara federal debate o pagamento por serviços ambientais

A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável promove nesta terça-feira, dia 16, uma audiência pública a partir das 14 horas para debater os mecanismos de compensação por serviços ambientais como instrumentos de redução de emissão de carbono.

Esta não será a primeira vez que a Comissão vai discutir a compensação financeira. No ano passado um seminário apresentou subsídios para a elaboração da proposta do Projeto de Lei 792/2007.

A Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais foi enviada ao congresso Nacional na semana passada pelo governo federal. Entre os participantes da audiência estão: Tasso Rezende de Azevedo, Consultor do Ministério do Meio Ambiente; Sérgio Weguelin, Superintendente de Meio Ambiente do BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social e Virgílio Vianna, Diretor-Executivo da FAS - Fundação Amazônia Sustentável.

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Fonte: Ambiente Brasil

Empresas com boas práticas ambientais poderão ser favorecidas em licitações públicas

As empresas que adotam práticas ambientalmente sustentáveis poderão utilizar a certificação correspondente para se beneficiar em licitações públicas.

As empresas que adotam práticas ambientalmente sustentáveis poderão utilizar a certificação correspondente para se beneficiar em licitações públicas. A Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) reúne-se na próxima terça-feira (9), a partir das 11h30, para deliberar sobre o projeto de lei (PLS 366/08) que inclui essa certificação entre os critérios de desempate em licitações públicas.

A matéria, de autoria do senador Expedito Júnior (PR-RO), recebeu parecer favorável com duas emendas da relatora, senadora Marisa Serrano (PSDB-MS). O PLS também tramita em caráter terminativo na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

Em sua justificação, Expedito alega que o objetivo da proposta é prestigiar as empresas que demonstram responsabilidade com a qualidade de vida das pessoas, ao contribuírem com a preservação do meio ambiente. Para isso, a certificação seria feita pelo órgão estatal competente, dando a condição de "empresa que adota práticas ambientalmente sustentáveis".

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Fonte: Funbio

domingo, 14 de junho de 2009

Crianças pedem socorro ao Tietê

Fonte: SPTV

Rio Paraíba do Sul ganha programa de recuperação

Pelo menos 25 mil filhotes de peixes serão lançados no Rio Paraíba do Sul na próxima terça-feira. A medida marca o lançamento do Programa de Recuperação da Fauna deste importante corpo hídrico do Estado pela secretária estadual do Ambiente, Marilene Ramos, pelo presidente do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Luiz Firmino Martins Pereira e pela Concessionária de Energia Elétrica Light.

Ao longo de dois anos haverá a soltura de um milhão de peixes com a parceria de órgãos públicos e empresas privadas. No mesmo evento, que acontece na Avenida Prefeito Botafogo, próximo à foz do rio Alambari, em Resende, Marilene e Luiz Firmino assinam convênio com a Fundação Roberto Marinho para a implementação do Projeto Caminho das Águas, de educação ambiental, em 110 escolas do estado.

A Light - distribuidora de energia de 31 municípios do Rio de Janeiro, com 3,9 milhões de clientes - foi a primeira companhia a aderir ao programa de recuperação da fauna do Rio Paraíba do Sul. A empresa forneceu os 25 mil filhotes que serão soltos e já tem programadas outras ações semelhantes em Barra do Piraí, Itaocara e Ilha dos Pombos. As espécies que vão colaborar para a recuperação do Paraíba do Sul são piabanha e lambari do rabo amarelo.

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Fonte: Correio do Brasil

''Não se atropela o meio ambiente''

Ao longo de uma hora de entrevista ao Estado, na quinta-feira passada, ela repetiu sem parar uma palavra: diálogo. E emendava: "O Ministério do Meio Ambiente não é contra o desenvolvimento." Izabella Teixeira, secretária executiva da pasta do ministro Carlos Minc, faz profissão de fé na negociação, mas não aceita que o meio ambiente seja alvo de "atropelos" de quem não entende que o mundo está caminhando para um "capitalismo do carbono". Repele a ideia de que esteja fazendo política "entreguista", como criticam alguns militantes, e diz que há "diálogo em todos os pontos críticos".

Izabella é funcionária de carreira do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). É formada em biologia pela Universidade de Brasília (UnB), com doutorado em planejamento energético pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Nas reuniões do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), que coordena na ausência de Minc, não raro cobra pontualidade, celulares no modo silencioso e até o bom português - o que já lhe rendeu o apelido de "Dilma do Meio Ambiente".

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Fonte: Estadão/Ambiente Brasil