sexta-feira, 17 de abril de 2009

Ocupação irregular em SP impressiona prefeito adjunto de Seul

Fonte: SPTV 2ª edição

MMA começa a monitorar desmatamento em todos os biomas do País

Lúcia Leão

A partir de agora o Brasil saberá o que acontece com o que resta da vegetação nativa em todo o seu território. O monitoramento por satélite da cobertura florestal, que era restrito, em nível oficial, à Amazônia, foi estendido à Caatinga, ao Cerrado, à Mata Atlântica, ao Pampa e ao Pantanal.

A partir de agora o Brasil saberá o que acontece com o que resta da vegetação nativa em todo o seu território. O monitoramento por satélite da cobertura florestal, que era restrito, em nível oficial, à Amazônia, foi estendido à Caatinga, ao Cerrado, à Mata Atlântica, ao Pampa e ao Pantanal. Uma solenidade presidida hoje (16/04) pelo ministro Carlos Minc no Centro Nacional de Apoio ao Manejo Florestal-Cenaflor, marcou o início da execução técnica do projeto, que acompanhará e divulgará anualmente os índices de desmatamento de todos os biomas.
Além de orientar políticas públicas e tomadas de decisão para combate ao desmatamento e para conservação da biodiversidade, essas informações permitirão calcular o volume de gases de efeito estufa decorrentes do desmatamento e alteração do uso do solo no País e produzir o relatório periódico de emissões previsto na Convenção Sobre Clima da ONU. "Ter monitoramento e ter série são pré-requisitos para estabelecermos metas de emissão. A Caatinga, o Cerrado, o Pantanal, o Pampa e a Mata Atlântica exigem o mesmo cuidado que a Amazônia", afirmou o Ministro.

Acompanhado pelo pelo diretor de Conservação de Biodiversidade, Bráulio Dias, que representou a secretária de Biodiversidade e Floresta, Maria Cecília Wey de Brito, o chefe do Centro de Sensoriamento Remoto do Ibama, Humberto Mesquita Jr, e o diretor de Proteção Ambiental do Ibama, Flávio Montiel da Rocha, Minc visitou o Centro de Monitoramento, onde técnicos já monitoram as imagens do bioma Cerrado captadas por satélite.

O ponto de partida do monitoramento são os mapas de áreas florestais remanescentes nos biomas extra-amazônicos produzidos pelo Probio (Projeto de Utilização e Conservação da Diversidade Biológica Brasileira) com base em imagens captadas pelo satélite Landsat em 2002. Eles mostram que a Mata Atlântica é o bioma com a vegetação nativa mais devastada. Da área total de 1.059.027,85 Km2 restavam, há seis anos, apenas 285.640 km2 (27%) com a cobertura vegetal nativa em diferentes graus de conservação.

O segundo bioma mais antropizado é o Pampa, que perdeu quase a metade da cobertura original da sua área de 178.243 km2. O Cerrado havia perdido, até 2002, 39% de cobertura original e a Caatinga 36%. O bioma nordestino é, atualmente, um dos mais pressionados especialmente pelo uso da lenha e do carvão, que respondem por cerca de 40% da energia consumida na região. O Pantanal é o bioma extra-amazônico mais preservado, com 87% de sua cobertura nativa intacta.
O Programa de Monitoramento é de responsabilidade da Secretaria de Biodiversidade e Floresta do MMA, com financiamento do Pnuma e da Agência Brasileira de Cooperação e execução técnica do Centro de Monitoramento Ambiental do Ibama. As áreas de vegetação remanescente já começaram a ser monitoradas com o Landsat e o satélite sino-brasileiro Cbers. Na Mata Atlântica, mais susceptível à cobertura de nuvens, será utilizado também o satélite japonês Alos, que capta imagens mais precisas.

Os primeiros resultados do monitoramento serão sobre o desmatamento do Cerrado no período 2002/2008 e deverão estar disponíveis em setembro. O segundo produto previsto é o monitoramento do desmatamento da Caatinga, que deve ser divulgado em novembro. Até março de 2010 estarão prontos os mapas das alterações antrópicas no período 2002/2010 nas áreas remanescentes dos demais biomas.

Fonte: Funbio

Legislação rigorosa mantém rio despoluído em Seul

Fonte: SPTV 2ª edição

PR: Piracema começa mais cedo no Lago Itaipu

Fonte: TV UOL

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Governador do AM decreta emergência devido às cheias

O governador do Amazonas, Eduardo Braga, decretou situação de emergência em todo o estado, por causa do alto nível dos rios. O anúnciou foi feito na noite de quarta-feira (15). A Defesa Civil estadual foi orientada a concluir rapidamente o cadastro dos moradores prejudicados. As Forças Armadas devem distribuir cartões magnéticos, que serão usados no saque de R$ 300 a cada família.

“Estávamos acompanhando a evolução do quadro desde o início do ano e chegou o momento em que não é mais possível atuar pontualmente. É preciso agir rápido em vários municípios onde a situação se agravou nas últimas horas”, disse o governador. Também na quarta, o secretário nacional de Defesa Civil, Roberto Guimarães, disse que o governo federal deve colaborar no socorro às vítimas das enchentes na Região Amazônica.

Segundo avaliação de técnicos da Agência Nacional de Águas (ANA), existe a possibilidade de uma grante enchente na região neste ano. Na quarta, em Manaus, o nível do rio Negro estava em 28,16 metros. Em 1953, quando houve a mais grave inundação na cidade, o nível do rio chegou a 29 metros.

Caso as água continuem subindo seis centímetros por dia, a previsão é que afetem 50 mil pessoas na capital do Amazonas. Em Rio Branco, no Acre, pelo menos 700 famílias já ficaram desabrigadas. A Defesa Civil nacional informa que, por solicitação do governo amazonense, já foram destinadas 312 toneladas de alimentos e 52 mil itens de abrigagens ao estado.

Fonte: Portal G1

Até conversa de maconha é mais séria

Marcos Sá Corrêa


Num ponto, o promotor Luciano Loubet e o ministro Reinhold Stephanes estão de pleno acordo. Ambos acreditam que o Código Florestal só virou um problema político agora que ameaça entrar em vigor, depois de quase meio século de repouso no limbo das grandes invenções jurídicas que não pegaram no Brasil. Mas acabam aí suas afinidades. O ministro da Agricultura usa esse argumento para bombardear o código, alegando que os produtores rurais não poderiam de uma hora para outra – nem, pelo visto, de um século para outro - ajustar-se a uma lei que nasceu caduca, porque vem sendo empurrada para longe de suas porteiras por todos os governos, desde a República Velha.

Dois decretos

Desta vez, o adiamento veio com prazo. Curto prazo. Ou pelo menos dois curtos prazos, em rápida seqüência de assinaturas pelo presidente Lula. O decreto 6.686 prorrogou no ano passado para o próximo dezembro a estréia de suas multas e penas. Elas estavam previstas pelo decreto 6.514, de 2007, para funcionar a partir de julho que vem. O segundo decreto, além de adiar a vigência, abrandou radicalmente as sanções de crimes ambientais. Tratou-se de uma vitória que na época o ministro Stephanes celebrou como sua. Mas o resultado é que neste momento há uma fila de projetos no Congresso, querendo alterar num código que desde 1965 se intitula “novo” e envelhece sem uso.

Loubet, ao contrário de Stephanes, quer provar que, empurrando um pouco, o código pega sem maiores trancos. Promotor em Bonito, ele só precisou dos instrumentos legais vigentes para restaurar os 100 quilômetros do rio Formoso, convencendo 130 proprietários a trocar bois por árvores em suas margens. Instituiu assim as matas ciliares na região, simplesmente por levá-las ao pé da letra.

Leia mais.

Fonte: O ECO

Seul possui 236 áreas verdes; capital paulista tem 41

Fonte: SPTV 2ª edição

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Plano quer ocupação econômica da Bacia Tocantins/Araguaia

O Conselho Nacional de Recursos Hídricos aprovou hoje um plano estratégico para a Bacia Tocantins/Araguaia que multiplica por 15 a área potencial para agricultura irrigada, expandindo o cultivo de grãos e outros produtos na região. Hoje 200 mil hectares irrigados são utilizados, mas o potencial para o uso da irrigação em toda a área é de 3 milhões de hectares.

A bacia tem área superior a 1 milhão de quilômetros quadrados e representa 11% do território nacional. Ela cobre todo o Estado do Tocantins e abrange parte do território de Goiás, Mato Grosso, Maranhão e Pará, além do Distrito Federal. A região já é conhecida por seu potencial energético. As usinas hidrelétricas construídas na bacia somam mais de 11 mil megawatts instalados, o que corresponde a 15,7% da potência oferecida no Brasil. No mesmo território encontra-se a Província Mineral de Carajás.

Leia mais.
Fonte: Cruzeiro On Line

Transformação do córrego sul-coreano é tema da segunda reportagem especial

Fonte: SPTV 2ª edição

Parceria ajuda a recompor florestas

Agricultores formam a área de reserva legal com a ajuda de empresas interessadas em neutralizar carbono
- De um lado, paira sobre a cabeça do produtor rural a espada da lei ambiental, que o obriga a preservar ou recompor com árvores nativas no mínimo 20% de sua propriedade - no caso do Sudeste, Sul, Centro-Oeste e Nordeste. De outro lado, há produtores que mal têm o dinheiro para investir nas lavouras anuais, o que se dirá no plantio de árvores. "Uma recomposição de floresta com espécies nativas, seguindo à risca toda a legislação, chega a R$ 15 por muda, por dois anos, com 1.667 mudas por hectare", diz o biólogo Otávio Morais, da empresa Brasil Diverso, especializada em recomposição de florestas. Ou seja, durante dois anos, que é o tempo que se espera que a muda nativa já possa crescer por conta própria, o produtor gastaria no mínimo R$ 12.500 por hectare/ano.

A ONG SOS Mata Atlântica, que também encampa, por meio de parcerias, o plantio de árvores nativas, indica um custo de R$ 12 por muda com 1.700 mudas por hectare, por dois anos, ou seja, R$ 10.200/hectare/ano.

Leia Mais

Fonte: Suplemento Agrícola Estadão Online

terça-feira, 14 de abril de 2009

Rio Han, exemplo para o rio Tietê

Fonte: SPTV 2ª edição

Especialistas apontam soluções para os rios de SP em seminário

Encontro ocorreu nesta terça-feira na USP. Rio de Seul foi mostrado como exemplo de revitalização.

Os problemas dos rios de São Paulo, com causas e possíveis soluções, foram discutidos nesta terça-feira (14) durante o seminário “Rios de São Paulo". Entre as soluções propostas, foi apresentado o exemplo de Seul, na Coreia do Sul, onde uma avenida e um elevado de intenso tráfego foram destruídos para a revitalização de um rio poluído. O seminário foi organizado pelo Globo Universidade - projeto da Rede Globo de intercâmbio com o meio acadêmico - e reuniu especialistas e autoridades em um auditório da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP).

O evento teve a presença de autoridades, como o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), e o prefeito da capital, Gilberto Kassab (DEM). O vice-presidente das Organizações Globo, José Roberto Marinho, fez o discurso de abertura.
Leia mais.

Fonte: Portal G1

Previsão: Tragédia


Com o aquecimento do planeta, aumentam as inundações nas regiões úmidas e ficam ainda mais secas aquelas em que falta água.

O primeiro império de que se tem notícia, a Acádia, surgiu há 4,3 mil anos entre os rios Tigre e Eufrates. O império era governado a partir de uma cidade também conhecida como Acádia - que ficava logo ao sul da atual Bagdá -, e sua influência estendia-se ao norte até a Síria, a oeste até a Anatólia e a leste até o Irã. Bem organizados e armados, os acádios acumularam muita riqueza: textos da época mencionam desde madeiras nobres até metais preciosos, que chegavam à capital vindos de regiões remotas.
No entanto, após um século de existência, o império acádio chegou ao fim. Durante um período de três anos, quatro indivíduos reivindicaram o trono do imperador. "Quem era o soberano? Quem não era?", indaga um texto que ficou conhecido como Lista dos Reis Sumérios.
Por muito tempo os historiadores atribuíram às disputas políticas a culpa pela queda do império. Mas, há uma década, climatologistas que examinaram os registros de leitos dos lagos e do golfo de Omã descobriram que, bem na época em que ruiu o Império Acádio, houve uma drástica redução nas chuvas.
Acredita-se que o colapso da Acádia tenha sido, na verdade, ocasionado por uma seca devastadora. Outras civilizações cujo fim foi associado a alterações na precipitação pluvial incluem o Antigo Império no Egito, cuja derrocada ocorreu na mesma época da decadência dos acádios; a civilização de Tiwanacu, que prosperou nas imediações do lago Titicaca, nos Andes, por mais de um milênio até seus campos serem abandonados, por volta do ano 1100; e o período clássico da civilização maia, que, no apogeu de seu desenvolvimento, também sofreu um colapso no ano 800.

Fonte: Revista National Geographic Brasil

Meu amigo ausente, do meio ambiente

Sérgio Abranches

A primeira vez que me envolvi com meio ambiente foi na Rio 92. Por causa do meu amigo Márcio, parceiro em um escritório de consultoria, que dava mais prazer de convivência que dinheiro. Ele sempre dizia “o dinheiro acaba aparecendo”. Aparecia, nunca abundante, mas salvando no último minuto. Márcio Moreira Alves era um “buscador de causas” e logo percebeu que a causa ambiental estava entrando para sempre na agenda política. Fomos conversar com outro amigo e “causeiro”, o Betinho, já envolvido na questão ambiental, no Ibase, e que oferecia os primeiros acessos à Internet. Quem disse que visionários não têm o pé na terra e a mão na tecnologia? Os dois tinham, Betinho bem mais que Márcio.

Ele nos disse que se estávamos entrando no tema só para aproveitar a onda, estávamos errados, se era porque acreditávamos na causa, daria trabalho e nunca mais ela nos largaria. Entramos, por convencimento, porém, por razões diversas, de diferentes demandas de nossas vidas, acabamos não formando a ONG que planejáramos. A questão ficou em nossas agendas. Márcio escreveria sobre ela em várias colunas, na época em que estava ensaiando o colunismo, sem ter ainda conseguido um contrato para retornar ao jornalismo profissionalmente. Ele estava obstinado a fazê-lo e durante longo tempo publicou gratuitamente seus artigos, fazendo uma única demanda: que saíssem sempre no mesmo dia e no mesmo local, para ajudar a criar nos leitores o hábito de lê-lo. Como se precisasse. Finalmente, foi contratado para escrever para O Globo e produziu seus “sábados azuis”, nos quais o meio ambiente foi personagem muitas vezes.

Essas colunas são exemplo de bom ofício e da possibilidade de um jornalismo que olhe para todo o Brasil.A primeira vez que vi o Márcio eu era secundarista, em Brasília, e ele deputado, antes da cassação e do exílio. Marchava, junto a outros poucos parlamentares jovens de oposição, à frente de uma passeata de estudantes, que acabou em pancadaria. Os estudantes mais politizados o conheciam e o apontavam para os outros. Era um ícone, já, antes de se tornar, como ele diz em seu discurso, um símbolo transcendente à pessoa, da liberdade de expressão e da liberdade.

Naquele dia, ele saiu ensopado pelos jatos de água da repressão e mais herói ainda aos olhos dos estudantes.

Leia mais.

Fonte: O ECO

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Mudança urbanística restaura córrego em Seul

Fonte: SPTV 2ª edição

Transgarimpeira sobrevive à escassez de ouro com saudades dos velhos tempos

Fonte : Fantástico

VOZES DO CLIMA: As Mudanças Climáticas e o investimento do governo em energia

Fonte: Fantastico

Concentração de terra resiste a ação de governo, diz atlas

Estudo mostra onde está o País moderno e as áreas em que se explora até trabalho escravo
Roldão Arruda
O Brasil agrário é um mundo ainda marcado por grandes fluxos migratórios, disputas territoriais e contradições. O moderno e o arcaico convivem nessa parte do País, que abriga 16,4 milhões de pessoas e onde a concentração da propriedade permanece alta, apesar das políticas de redistribuição de terras. É isso o que sinaliza o recém-lançado Atlas da Questão Agrária Brasileira - conjunto de quase 300 mapas, acompanhados de análises, resultante da tese de doutorado do geógrafo Eduardo Girardi, desenvolvida no Núcleo de Estudos, Pesquisas e Projetos de Reforma Agrária (Nera), da Universidade Estadual Paulista (Unesp).

Poucas vezes um conjunto tão abrangente de informações sobre a questão foi reunido num estudo. Ele mostra que em determinadas partes do Brasil predominam relações trabalhistas avançadas, em termos capitalistas, envolvendo assalariados com altas rendas, enquanto em outras é possível encontrar empregados submetidos a condições de trabalho sub-humanas, semelhantes às da escravidão. Existem zonas de alta produtividade agrícola, com notável índice tecnológico, ao lado de terras sub-exploradas, mantidas como reserva de valor.

Leia mais.

Fonte: Estadão online

domingo, 12 de abril de 2009

Jornalista lança em Manaus livro sobre expedições a remo

O jornalista Luís Augusto Pires Batista, editor geral de Jornalismo da Rede Amazônica, em Manaus, autor do livro "Afluentes - 3000 km de Expedições a Remo" - , lançado em Manaus pela Livraria Valer, concede entrevista ao Portal Amazônia. Para Luis Augusto, que percorreu a remo vários rios do estado de São Paulo e Mato Grosso do Sul, e relatou a desvastação causada pela chegada de hidelétricas, é preciso ter cuidado com a questão do meio ambiente nesses casos.
Leia a entrevista na íntegra:
Portal Amazônia: Como surgiu a idéia de fazer a expedição a remo pelos rios de São Paulo e Mato Grosso do Sul?
Luís Augusto: Tudo começou em fevereiro de 1993, quando o design Mário Delazari Nogueira, um amigo de Presidente Prudente, adquiriu uma canoa canadense de fibra de vidro. Ele nos convidou para fazer uma viagem a remo pelo rio do Peixe, um afluente do rio Paraná, e logo ganhou meu apoio e de outros dois amigos. Marcamos uma espécie de teste num domingo e também levamos um barco de alumínio de quatro metros. Foi uma experiência nova e bastante interessante, mas logo percebemos que precisaríamos de nos condicionarmos melhor fisicamente. A partir daí definimos um cronograma de treinamento e também iniciamos os preparativos para uma expedição de três dias que sairia do município de Santo Expedito, pelo rio do Peixe, e chegaria a Presidente Epitácio, cidade já no rio Paraná. Foram mais de dois meses de trabalho e o resultado foi tão gratificante que não paramos mais de remar.

Portal Amazônia: A obra "Afluentes - 3.000 Km de Expedições a Remo", um documentário das viagens, foi concebida para ser transformada em livro ou seria apenas reportagens, no primeiro momento?

Luís Augusto: Ao final desta primeira expedição fomos convidados pelo jornal O Imparcial, de Presidente Prudente, cidade onde nasci e morava na época, para escrever uma reportagem sobre aquela aventura. Tiramos centenas de fotografias e trouxemos muitas imagens. Eu escrevi o texto com o Mário, mas a matéria acabou ficando muito grande. Quando o pessoal do jornal pegou o material sugeriu que dividíssimos as fotos e os textos em cinco matérias que seriam publicadas sempre aos domingos e logo aceitamos a idéia. Houve uma repercussão muito positiva na época e percebemos que ali havia uma sementinha para escrevermos futuramente um livro. Depois faríamos outras 24 expedições que se prolongaram até 2002, quando já morava em Salvador. Acho que foi na Bahia, talvez pela saudade que sentia das viagens, que decidi partir finalmente para transformar todas aquelas viagens num livro, mas foi um longo processo.
Fonte: Portal Amazônia

Lixo jogado pela população contribui para enchentes em SP

Fonte SPTV 2 ª edição - 10/04/2009