sexta-feira, 10 de abril de 2009

Fogão solar ganha prêmio de melhor criação ecológica

Um fogão solar foi o vencedor de um concurso que premiou invenções que preservam o meio ambiente. A Caixa Kyoto, como o fogão foi apelidado, é feita de papelão e pode ser usada para ferver água e cozinhar alimentos. O criador do produto, Jon Bohmer, está baseado no Quênia e disse que espera espalhar sua idéia nos países em desenvolvimento, evitando que o uso da lenha continue devastando florestas em todo o mundo. Organizado pelo Fórum para o Futuro, uma instituição beneficente que promove desenvolvimento sustentável, a competição concedeu ao vencedor um prêmio de US$ 75 mil (cerca de R$163 mil).

A idéia do concurso foi apoiar conceitos que provaram sua realização, mas não ganharam o suporte do mundo corporativo. Papelão e tinta - A Caixa de Kyoto é feita de duas caixas de papelão nas quais se cola uma folha de papel laminado no fundo. O papel laminado é pintado de preto para maximizar a absorção de calor. Ao cobrir a caixa com uma tampa transparente, o calor é retido podendo elevar a temperatura dentro do objeto a até 80 C.Os juízes dizem ter ficado impressionados com a capacidade de produção em larga escala do fogão solar."Nós podemos usar as fábricas de papelão e começar a construir milhares e milhares de fogões todo mês", disse John Bohmer, que também é fundador da fábrica Kyoto Energy, no Quênia. Bohmer espera ganhar patrocínio do mercado internacional de carbono. Ao demonstrar que o uso da Caixa de Kyoto reduz as emissões de gás carbônico, ele poderá ganhar créditos de carbono de países e empresas ocidentais. Entre outros finalistas da competição, estavam um acessório que diminui a resistência do ar em caminhões de carga, reduzindo o uso de combustível, um forno de microondas gigante que transforma madeira em carvão, e um painel que, acoplado ao teto, refresca ambientes fechados.

Fonte: Estadão Online

Projetos tentam despoluir Rio Pinheiros

Fonte SPTV 2ª edição

Veja como funciona o sistema de abastecimento de água Cantareira

Fonte: Bom dia São Paulo

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Represa de Guarapiranga é ameaçada pela poluição

Fonte: Bom dia São Paulo

Revitalização das bacias hidrográfcas

Vera Bononi

Sobre revitalização de bacias hidrográficas, hoje existem muitos cursos e programas de pós-graduação, trabalhos e experiências que deram mais certo e menos certo, e muita discussão acerca da terminologia que se aplica aos diversos casos. Como mensagem inicial, seis regras são consensos no mundo inteiro e também no Brasil.

Primeira regra para revitalizar uma área: cada caso é um caso. Não existe uma receita pronta que se possa multiplicar e aplicar nos diversos locais. Cada área tem suas próprias características. É lógico que é possível verificar o que foi feito em outras regiões, consultar outros trabalhos e ten-tar adaptá-los a uma situação particular.

A segunda regra é cessar ou, pelo menos, diminuir muito o que está causando o dano. Não adianta tentar consertar, se a poluição, ou a causa do problema continua. Se há desmatamento, erosão ou assoreamento, se não se interromper o desmatamento, é um trabalho insano ficar tentando consertar a situação sem controlar a causa. Se há chuva ácida em um lugar, pode-se plantar muitas vezes a mata ciliar, mas não haverá recuperação do local. É importante cessar ou diminuir a causa da poluição.

Planejar é a terceira regra. Não se recupera nada sem base em um levantamento de dados e sem ter um bom planejamento.

A quarta regra é sempre iniciar pela montante, pelas áreas mais altas, porque na recuperação em pontos mais baixos corre-se o risco de ter de começar tudo outra vez quando se forem recuperar as nascentes.

Monitoramento é a quinta regra. Não basta fazer. Por exemplo, às vezes após o plantio, se não houver controle de formigas, em poucos dias não haverá nada no local. É necessário monitorar. O ideal é que se faça o monitoramento por muito tempo. No mínimo, dois anos seriam precisos para ter a certeza de sucesso.

Sexta regra: é sempre mais barato proteger, prever, manter, do que recuperar. A recuperação, seja do que for, seja de que modo for, é sempre mais cara do que as medidas de proteção e com chance de sucesso sempre relativo.

Esta é a mensagem geral que queria transmitir. Na Secretaria do Meio Ambiente há vários projetos e iniciativas que tratam de proteção e conservação da biodiversidade. Vou citar apenas alguns trabalhos dos quais participei. O primeiro foi em 1995, na bacia do Guarapiranga. Nessa época, embora tenha conseguido revegetar grande área na margem da represa, fazer quatro parques e construir vinte praças na região, sempre ficou no final um sentimento de frustração. A Sabesp trabalhou junto no projeto, com recursos do Banco Mundial, instalou uma infinidade de canos para coleta de esgotos, estações elevatórias foram implantadas, mas até o momento não está 100% funcionando.

Embora se tenha feito um grande esforço para recuperar a represa, fica uma sensação desagradável na boca porque a qualidade da água continua inadequada e não foi resolvido o problema da população que mora no entorno. A recuperação nem sempre abrange tudo, o sucesso é parcial, e deixa a sensação de missão não cumprida, mesmo que muito trabalho tenha sido desenvolvido na região.

Há vinte anos, o Instituto de Botânica trabalha na recuperação de áreas degrada-das. O coordenador é Luiz Mauro Barbosa. Os recursos para isso têm vindo da FAPESP e do Banco Mundial. Na prática, o Estado de São Paulo foi percorrido e as áreas em recuperação foram cadastradas. Em 101 áreas visitadas havia 247 espécies vegetais. É bastante, mas em termos. No Parque do Estado, onde está o Jardim Botânico, mais de mil e cem espécies foram identificadas: 247 é relativamente pouco. Porém, a maioria das áreas não tinha mais de trinta espécies e em muitas havia apenas cinco. Os viveiros do Estado que tinham plantas nativas também foram cadastrados. Alguns mostraram boa produção dessas plantas, mas na maioria se restringia a 15, 30 espécies.Verificou-se que era preocupante a situação da vegetação no Estado. São muito poucas as espécies usadas para recuperar uma porção de áreas. O maior número de espécies utilizadas nos reflorestamentos é de pioneiras que não precisam de sombra e têm vida curta. Depois vêm as secundárias, que já precisam de um pouquinho de sombra para crescer e crescem mais devagar e, finalmente, quando o solo é bom, tem matéria orgânica e sombra, surgem as espécies clímax, grandes e valiosas árvores de madeira nobre.

A distribuição dos viveiros no Estado é irregular. Nas zonas noroeste e sul existem menos viveiros que nas demais regiões. Para incentivar a recuperação das florestas e conservar a biodiversidade, a Secretaria do Meio Ambiente propôs políticas públi-cas por meio de resoluções. A primeira, de 2001, fixa orientação para o reflorestamento heterogêneo em áreas degradadas. A Resolução SMA-08, de 2008, disponibiliza uma relação de 700 espécies e uma lista dos viveiros. Também inclui uma chave de tomada de decisão para cada situação encontrada em campo, sempre considerando a presença ou não de banco de sementes nas proximidades. No projeto de pesquisa ambiental da SMA, que envolve cerca de 250 cientistas, temos quatro grandes linhas de trabalho que estão relacionadas com biodiversidade e conservação: recursos hídricos, biodiversidade e conservação, bioprospecção e mudanças climáticas globais. A Secretaria tem um projeto de Recuperação de Mata Ciliar desenvolvido pela engenheira agrônoma Helena Carrascosa von Ghlen, coordenadora de Biodiversidade e Recursos Naturais, que selecionou algumas bacias para recuperar a mata ciliar. Esses trabalhos estão em andamento há quase quatro anos. As bacias foram selecionadas em função da disposição da comunidade participar dos projetos de recuperação e ceder terrenos para o plantio e conta com o auxílio do Banco Mundial. O Instituto Botânico participa do projeto.O projeto Biota/Fapesp envolveu 160 pesquisadores de universidades e institu-tos de pesquisa do Estado e uma ONG, a Conservação Internacional. Desse projeto surgiu a publicação da qual sou coordenadora junto com Ricardo Ribeiro Rodrigues: “Diretrizes para a conservação e restaura-ção da biodiversidade no Estado de São Paulo”. Foram desenvolvidos vários mapas temáticos. O trabalho considera as bacias hidrográficas na distribuição da biodiversidade no Estado. É um ponto de partida para a definição de medidas para a conservação da biodiversidade.

Fonte: Correnteza (SMA)

Decisão ambiental passa quase despercebida

Passou praticamente despercebida uma decisão fundamental para o futuro das florestas. Num intervalo entre as reuniões do G-20 sobre como resgatar o mundo da crise econômica, os líderes acertaram, por consenso, que devem destinar de US$ 10 bilhões a US$ 15 bilhões ao ano para preservar as florestas tropicais e que não é preciso esperar o novo acordo climático, previsto para o fim do ano, para montar esta arquitetura.

Um grupo de trabalho deve apresentar um rascunho de como fazer isso em julho, na próxima reunião do G-8. "Foi a mais importante reunião de alto nível sobre florestas da história", celebrava ontem, em Cuiabá, Tasso Azevedo, o chefe do Serviço Florestal Brasileiro do Ministério do Meio Ambiente, chegando diretamente de Londres para o encontro do Katoomba, a reunião de 1,2 mil cientistas, ambientalistas e políticos interessados em viabilizar o pagamento por serviços ambientais. Na reunião de Londres, que seguiu a proposta do grupo do príncipe Charles sobre proteção das florestas, estavam o chanceler Celso Amorim, Angela Merkel, Taro Aso, Hillary Clinton e Nicolas Sarkozy, entre outros.

Quando as negociações internacionais de clima fecharem, possivelmente em dezembro, no encontro de Copenhague, Azevedo acredita que existirá uma espécie de conta-carbono nacional, para cada país com florestas. É sobre este número que irão se basear doações a mecanismos como o Fundo Amazônia ou projetos de REDD (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação). A regra sobre como estes recursos serão utilizados ficará a cargo de cada país.
A expectativa de Azevedo é que o Fundo Amazônia, que já conta com US$ 110 milhões da Noruega (com perspectiva de chegar a US$ 1 bilhão até 2015) possa ter US$ 300 milhões ao ano com o ingresso de mais "dois parceiros". Um deles, já se sabe, é a Alemanha. Há 25 consultas de REDD no BNDES neste momento, disse ele, que nos próximos dias assume o cargo de assessor especial do ministro Carlos Minc para REDD e Fundo Amazônia.

A coisa nem bem começou e já dá atritos entre governo federal e os governos da Amazônia. Na quarta-feira, a governadora Ana Julia Carepa, do Pará, o governador Arnóbio Marques, do Acre e Eduardo Braga, do Amazonas, disseram temer que a centralização dos recursos no governo federal burocratize o processo e o dinheiro não chegue na ponta.

Segundo Azevedo, a distribuição da verba do Fundo Amazônia atenderá a critérios como a sintonia do projeto com o Plano Nacional de Mudança Climática. Lugares que já desmataram muito e hoje se esforçam para reduzir a taxa não podem ser mais premiados que Estados que não desmataram quase nada, como é o caso do Amazonas, que têm 98% de sua cobertura florestal original. "Projetos com certificação CFC pode ser um bom critério que ali há preocupação com desenvolvimento sustentável e se está evitando emissões, e receber recursos do Fundo Amazônia", adiantou.

Se a discussão de como proteger as florestas começa a deslanchar no mundo, em casa, os problemas podem estar começando. O Ministério do Meio Ambiente sofreu um corte no orçamento de 43% (uma redução de cerca de R$ 481 milhões). Parece ainda mais difícil para o governo federal manter as ações de combate ao desmatamento e atingir as metas de corte de emissões a que se comprometeu no Plano Nacional de Mudanças Climáticas. Pelas suas próprias regras, não poderá recorrer ao Fundo Amazônia para cobrir as ações que deixará de fazer.

Fonte: Valor Econômico

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Escavadeiras retiram 100 toneladas de lixo diariamente do Tietê

Fonte: SPTV 2ª edição

Mata atlântica pode ter 150 mil km² restaurados

Um pacto para restaurar 150 mil quilômetros quadrados da mata atlântica - uma área equivalente ao Estado do Ceará - foi lançado ontem em São Paulo. A meta é recuperar 30% da área original do bioma até 2050. Atualmente, floresta bem preservada corresponde a 7% da cobertura original da mata atlântica, sem contar trechos que demandam proteção e cuidado especial (13%). A iniciativa pretende restaurar 10% do bioma original que desapareceu.Um grupo técnico desenhou um mapa com as regiões onde pode ocorrer a restauração. Solos com pouco potencial agrícola ou às margens de rios receberam prioridade, pois presume-se que não será difícil convencer agricultores e pecuaristas a reflorestar tais áreas.

Temos solos de baixa produtividade que geram apenas R$ 200 por hectare, explica Ricardo Ribeiro Rodrigues, pesquisador do Laboratório de Ecologia e Restauração Florestal (Lerf) da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq-USP) e um dos responsáveis pelo estudo. Com manejo adequado, seria possível obter R$ 1.500 por hectare de floresta restaurada. Miguel Calmon, coordenador-geral do Pacto pela Restauração da Mata Atlântica, afirma que a iniciativa não apontará infratores do Código Florestal, que desmataram além do permitido.

Não queremos uma caça às bruxas, diz Calmon. Queremos mostrar que vale a pena para o agricultor recuperar a mata. Um livro organizado por pesquisadores do Lerf reúne o conhecimento necessário para restaurar a mata. Calmon explica que o financiamento das iniciativas não virá de filantropia.

Fonte: Agencia Estado

Ocupação urbana desordenada ameaça sobrevivência da represa Billings

Fonte: Bom dia São Paulo

Seul é exemplo de recuperação ambiental

Fonte: SPTV 2ª edição

terça-feira, 7 de abril de 2009

Preservação ambiental e aventura no projeto Água Amiga

Olhos atentos, o coração batendo forte, os cheiros e sons da mata. Todas essas sensações fazem parte da aventura na qual as crianças embarcam ao participar do projeto “Água Amiga”, terceiro espaço do Programa Criança Ecológica lançado hoje, 03.04, no Parque Ecológico do Guarapiranga. Por meio de uma emocionante experiência, os alunos da Escola Municipal Paulo Colombo aprenderam sobre a importância da preservação da água do Planeta.

O projeto tem como foco trabalhar, com alunos de 8 a 10 anos de escolas públicas e particulares, a agenda Azul da água de uma maneira lúdica e interativa. Toda a ação acontece em uma trilha e em um passeio de escuna pela Represa do Guarapiranga, onde as crianças entram em contato com conceitos como o desperdício, a poluição, a responsabilidade individual e a água como condição essencial à vida.

Fonte: SMA

Ribeirão usa rios para indústria e irrigação

É o que aponta relatório de agência federal que reclassificou bacias de acordo com uso da água
A Agência Nacional de Águas (ANA) lançou uma nova divisão hidrográfica nacional por proximidade de usos e problemas com o objetivo de facilitar políticas públicas regionais. O relatório Conjuntura dos Recursos Hídricos, divulgaontem, agrupou as 12 regiões hidrográficas nacionais em seis classes. Ribeirão Preto, que pertence à Bacia do Pardo, foi incluída na classificação 3, dentro da regiões Atlântico Sudeste e Paraná, na qual predominam o uso de água dos rios para fins industriais, urbanos e de irrigação. Para José Luís Albuquerque, especialista em recursos hídricos do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado (IPT), que mapeou ano passado a situação das bacias de São Paulo e Minas Gerais, a divisão bate com as funções detectadas pela pesquisa estadual. “As coisas estão convergindo. É uma divisão que vai ajudar”, disse Albuquerque.

Fonte: Gazeta de Ribeirão

segunda-feira, 6 de abril de 2009

domingo, 5 de abril de 2009

Colheita mecanizada da cana de açúcar é realidade em aproximadamente 50% do Estado de São Paulo

O fim da queima da palha da cana de açúcar no Estado está próximo. Na safra 2008/2009, dos 3,9 milhões de hectares colhidos, 49,1% foi feito com máquinas, evitando, assim, a queima e a emissão de poluentes na atmosfera. Esse número coloca o Estado de São Paulo na frente de outros estados que são grandes produtores de cana, como Paraná, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Goiás, que queimam entre 60% e 80% da palha da cana que produzem.

O avanço da cana crua é resultado do projeto estratégico Etanol Verde, da Secretaria Estadual do Meio Ambiente – SMA, que promove o Protocolo Agroambiental do Setor Sucroalcooleiro Paulista, já assinado por 155 usinas, correspondente a 90% das unidades paulistas, e 24 associações de fornecedores. O Protocolo prevê a antecipação do fim da queima da palha de cana de açúcar para o ano de 2014, em áreas mecanizáveis, e em 2017, em áreas não mecanizáveis.
Apesar da crise no setor, a cana continuou sua expansão no Estado, com um acréscimo de 120 mil hectares da área total colhida. Já, a área mecanizada, comparada a safra anterior, aumentou em 157 mil hectares, o que reflete a mudança para técnica mecanizada.

A redução da queima foi de 25 mil hectares, um avanço importante, porém não tão grande quanto o do ciclo passado que foi de 140 mil hectares. “A cana bisada, aquela que estava planejada para colheita, mas ficou no campo, influenciou os dados dessa safra. Existe um avanço forte da colheita mecanizada, mas esses números só vão ser refletidos no próximo balanço.”, explica o secretário estadual do Meio Ambiente, Xico Graziano.

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Fonte: SMA

A asfixia de 2 Rios

Responsáveis pelo abastecimento de 3 milhões de gaúchos – cerca de um terço da população do Rio Grande do Sul –, os rios dos Sinos e Gravataí agonizam. Abandonados pelo poder público, maltratados pelas populações ribeirinhas, machucados pela poluição industrial, usurpados pelos arrozeiros, eles vêm ao mundo nas nascentes, são asfixiados em seus cursos e chegam quase mortos à foz. Um sofrimento diário que atinge, sem distinção, animais e seres humanos. O longo martírio de dois dos principais rios do Estado foi acompanhado por repórteres de Zero Hora, que navegaram pelo Sinos e Gravataí na quarta e na quinta-feira.

As águas cristalinas de Caraá que despencam de uma cachoeira de cerca de 120 metros para depois saciar quase 2 milhões de pessoas em nada se parecem com o que se vê nas cidades que mais precisam delas. Nos 190 quilômetros pelos quais se estende o Rio dos Sinos, de Caraá até Canoas, prevalece o descaso. Parte do lixo, dos produtos químicos e do esgoto despejados diariamente fazem dele um dos piores rios do Brasil, conforme a Agência Nacional das Águas – definição desonrosa também atribuída ao Rio Gravataí.

Quem navega pelo Sinos deve prestar atenção nos sofás, nas carcaças de TV, nos capacetes que podem estar pelo caminho. Sacolas e garrafas plásticas? Nem tente contar.É o esgoto doméstico, aquele produzido nas residências de quem se beneficia do rio, o principal causador da tonalidade preta que o caracteriza próximo a centros como Novo Hamburgo e São Leopoldo.

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Fonte: Zero Hora Online

VOZES DO CLIMA: A sobrevivência do café no sul de Minas

Fonte: Fantástico