O fim da queima da palha da cana de açúcar no Estado está próximo. Na safra 2008/2009, dos 3,9 milhões de hectares colhidos, 49,1% foi feito com máquinas, evitando, assim, a queima e a emissão de poluentes na atmosfera. Esse número coloca o Estado de São Paulo na frente de outros estados que são grandes produtores de cana, como Paraná, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Goiás, que queimam entre 60% e 80% da palha da cana que produzem.
O avanço da cana crua é resultado do projeto estratégico Etanol Verde, da Secretaria Estadual do Meio Ambiente – SMA, que promove o Protocolo Agroambiental do Setor Sucroalcooleiro Paulista, já assinado por 155 usinas, correspondente a 90% das unidades paulistas, e 24 associações de fornecedores. O Protocolo prevê a antecipação do fim da queima da palha de cana de açúcar para o ano de 2014, em áreas mecanizáveis, e em 2017, em áreas não mecanizáveis.
Apesar da crise no setor, a cana continuou sua expansão no Estado, com um acréscimo de 120 mil hectares da área total colhida. Já, a área mecanizada, comparada a safra anterior, aumentou em 157 mil hectares, o que reflete a mudança para técnica mecanizada.
A redução da queima foi de 25 mil hectares, um avanço importante, porém não tão grande quanto o do ciclo passado que foi de 140 mil hectares. “A cana bisada, aquela que estava planejada para colheita, mas ficou no campo, influenciou os dados dessa safra. Existe um avanço forte da colheita mecanizada, mas esses números só vão ser refletidos no próximo balanço.”, explica o secretário estadual do Meio Ambiente, Xico Graziano.
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Fonte: SMA