sábado, 14 de março de 2009

Bahia apresenta os resultados do Programa Monitora, voltado à qualidade da água dos rios

Danielle Jordan

O balanço do Programa Monitora em 2008 foi apresentado aos órgãos governamentais, Ministério Público, universidades, instâncias ligadas ao meio ambiente e ONGs. O programa do governo do estado é executado pelo Instituto de Gestão das Águas e Clima (INGÁ) e tem como objetivo monitorar a qualidade da água dos principais rios baianos. Até 2010 R$ 6,7 milhões serão investidos no projeto. As informações levantadas permitem a aplicação de políticas públicas de controle de poluição, recuperação de áreas degradadas e gestão de recursos hídricos.

Segundo o coordenador de Monitoramento do INGÁ, Eduardo Topázio, os diagnósticos sobre a qualidade dos rios indicam na verdade o estado de saúde das bacias hidrográficas. "As informações servirão de base para ações de saúde pública, saneamento, fiscalização ambiental, abastecimento, navegação, além de atividades econômicas”, diz.

Um banco de dados de recursos hídricos vai relatar o diagnóstico da qualidade das águas. O coordenador de Monitoramento destaca que os esgotos domésticos das áreas urbanas e no Recôncavo Norte continuam sendo as principais causas de contaminação dos rios na região. As concentrações populacionais e industriais também foram apontadas.
Os relatórios completos encontram-se disponíveis no site http://www.inga.ba.gov.br/, no link Programa Monitora, ou diretamente em http://monitora.inga.ba.gov.br/.

Fonte: Ambiente Brasil

Tribunal da Água condena Brasil por más práticas

Istambul, 14 mar (EFE).- O Governo brasileiro foi condenado hoje simbolicamente pelo Tribunal da Água, uma corte ética dentro do Fórum Mundial da Água realizado em Istambul, por más práticas relacionadas aos recursos hídricos.

O júri, presidido pela artista turca Pelin Batu, era formado pelo ex-procurador brasileiro Alexandre Camanho de Assis, pelo economista David Barkin (México), pela advogada Dilek Kurban (Turquia), pela autora Silke Helfrich (Alemanha) e pelo especialista em sustentabilidade Maurits Groen (Holanda).

No caso brasileiro, foi levada ao tribunal a construção de duas represas de mais de 250 quilômetros quadrados cada no Rio Madeira, um dos principais afluentes do Rio Amazonas.Estas represas poderiam prejudicar a vida da população indígena, alterar os ciclos fluviais e a biodiversidade, por isso o tribunal lamentou a falta de cuidado do Governo brasileiro.O Tribunal da Água, que foi constituído em Istambul na quinta-feira passada e terminou hoje suas sessões, foi organizado pelo Tribunal Latino-americano da Água, uma ONG costarriquenha, e pela Fundação Heinrich Böll.O 5º Fórum Mundial da Água acontecerá em Istambul na semana que vem e pretende reunir cerca de 20 mil pessoas entre chefes de Estado e de Governo, representantes de empresas e associações, com o objetivo de discutir diferentes temas relacionados à água.

Fonte: UOL Notícias

sexta-feira, 13 de março de 2009

Alemães estudam possibilidade de investir em tecnologias sustentáveis no Brasil

Empresas alemãs estão estudando novas oportunidades de negócios no Brasil no campo de tecnologias sustentáveis. Esse é um dos focos do trabalho que a Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha pretende realizar este ano no país.

Empresas alemãs estão estudando novas oportunidades de negócios no Brasil no campo de tecnologias sustentáveis. Esse é um dos focos do trabalho que a Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha pretende realizar este ano no país.

A Alemanha lidera vários setores de tecnologias sustentáveis em todo o mundo. Dados de 2006 mostram que a participação alemã nos mercados mundiais ligados ao meio ambiente alcançou 30% no desenvolvimento de energia, 25% em tecnologia para tratamento de esgotos e reciclagem, 20% em tecnologia para a mobilidade. Em eficiência energética, a participação da Alemanha foi de 10% em termos mundiais, totalizando 5% tanto em tecnologia da água quanto em matérias-primas e eficiência de material.

Os investimentos diretos e indiretos feitos por empresas alemãs no Brasil atingem US$ 25 bilhões, de acordo com dados divulgados pela assessoria de imprensa da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha. Os setores mais atrativos para o empresariado alemão são indústria automobilística, autopeças, máquinas e ferramentas, indústria química e farmacêutica, considerados tradicionais.

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Fonte: FUNBIO

Semana do Rio Sorocaba terá pesca esportiva e corrida ecológica

O Dia do Rio Sorocaba (22 de março), será comemorado com diversos eventos iniciados a partir da próxima segunda-feira (16/3). A programação prevê atividades como torneio de pesca esportiva, corrida ecológica, além de exposições, exibição de documentário e plantio de mudas de árvores. Este ano, a Semana terá como tema “Essas águas tem muito pra contar”. Os eventos serão promovidos pela Prefeitura de Sorocaba, por meio da Secretaria de Meio Ambiente (Sema), em parceria com o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae), Polícia Ambiental, Unip, Uniso, Unesp, Ufscar, PUC, USP e Comitê de Bacias Hidrográficas dos rios Sorocaba e Médio Tietê (CBH-RSMT).

O Dia do Rio Sorocaba acontece na mesma data do Dia Mundial da Água, estabelecido pela Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em 1993, para reflexão sobre a importância da água para a vida, a preservação de mananciais e seu uso racional. No Município, as atividades procuram mostrar o papel do rio Sorocaba para o desenvolvimento da cidade e região, a diversidade sua fauna e sua despoluição.
Fonte: Cruzeiro On Line

Educação ambiental para crianças

Débora Spitzcovsk
O Estado de São Paulo vai ficar repleto de crianças ecológicas. No dia 19 de março, a Secretaria do Meio Ambiente (SMA) vai lançar um projeto de educação ambiental que envolve 45 mil alunos, de 8 a 10 anos, da rede pública e privada do estado. A iniciativa foi batizada de “Programa Criança Ecológica” e pretende chamar a atenção do público mirim para as questões ambientais do planeta, de uma maneira didática, lúdica e interativa. Excursões, aulas, livros e filmes serão alguns dos artifícios usados pelos monitores – devidamente treinados pelo governo estadual – para incentivar as crianças a defender o meio ambiente. As atividades vão ser realizadas a partir de quatro agendas de cores diferentes: a azul representar a água; a verde corresponde à fauna e à flora; a cinza, à poluição e a amarela simula o aquecimento global e a educação para a vida. Para estimular ainda mais as crianças, todo o projeto será realizado em ambientes abertos, onde o contato com a natureza é muito maior.
Na capital paulista, serão montados cinco centros de educação ambiental, cada um num local diferente. Para isso, o governo escolheu cinco espaços que já são administrados pela SMA: os parques Villa Lobos, Ecológico do Guarapiranga e Zoológico, além do Jardim Botânico e do Pomar Urbano. Outras 26 Unidades de Conservação também participarão do projeto, sediando algumas atividades. Entre elas estão o Parque Ecológico de Campinas e o Bosque Municipal de Ribeirão Preto, ambos no interior, além da Estação Ciência da USP, na capital. Após a visita, cada criança receberá um livro chamado “Criança Ecológica – Sou dessa turma” e vai poder, ainda, acessar atividades e materiais pedagógicos que estarão disponíveis para download no site do projeto – no ar a partir do dia 19 de março.

Fonte: Planeta Sustentável

Litoral Norte discute gerenciamento de recursos hídricos

São Sebastião recebe na próxima terça-feira (17), das 9h às 15h, no Teatro Municipal, o workshop “Tecnologia para eficiência no gerenciamento de recursos hídricos – tratamento e reaproveitamento”, com o objetivo de se discutir e demonstrar os benefícios ambientais, econômicos, sociais e culturais que o estabelecimento de adequadas tecnologias de tratamentos de águas em empreendimentos habitacionais pode alcançar.

O evento, que tem a organização do grupo alemão Faber e da Universidade de Hamburgo, da Alemanha, conta com apoio do Cepam (Centro de Estudos e Pesquisas de Administração Municipal), Prefeitura de São Sebastião e Associação Comercial e Industrial de São Sebastião. Segundo a organização do evento, um dos temas que deverá ser mais discutido é a destinação do esgotamento sanitário que, por sinal, requer um adequado sistema de tratamento e disposição final. Alternativas de coleta mais baratas que as convencionais vêm sendo implementadas em algumas cidades brasileiras, como o sistema condominial.

Dados apontam, por exemplo, que em São Sebastião apenas 30% do total de esgoto produzido recebem algum tipo de tratamento, os outros 70% são despejados "in natura" nos solos, rios, córregos e nascentes, constituindo-se em fonte de degradação do meio ambiente e de proliferação de doenças.

Fonte: Vnews

Água do Planeta

quinta-feira, 12 de março de 2009

Dica de Cartilha: Joca Descobre a ... Água

A cada ano, aumenta o consumo de água para múltiplas finalidades. Por outro lado, os recursos hídricos disponíveis diminuem, em virtude do uso indevido.Para reverter este quadro, é necessária uma grande mobilização de governos e sociedade.
A CPRH compartilha do esforço para a conservação destes recursos no Estado, através das exigências no licenciamento ambiental, da fiscalização, da educação ambiental e da proteção dos mananciais. A publicação Joca Descobre a ... Água vem contribuir com informações sobre o tema, que, por sua relevância, deve estar incluído em ações educativas.
Para fazer o download, clique aqui.
Fonte: Energia, ambiente e desenvolvimento

Minc quer simplificar licenciamento de aqüicultura para pequenos empreendedores

O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, afirmou na quarta-feira (11) que quer simplificar o licenciamento ambiental de aqüicultura para pequenos empreendedores.

Durante reunião do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), ele afirmou que a medida levará ao aumento da produção de peixes, o que resultará na maior oferta de emprego e de “peixe mais barato e saudável”. O licenciamento ambiental dos empreendimentos de aqüicultura poderá ter as normas uniformizadas para eliminar divergências de critérios entre os estados. As mudanças estão sob análise do Conama.

De acordo com o ministro, o objetivo do governo é que pelo menos 90% do aumento da produção se dê por meio do cultivo de peixes. “Você cria peixes em áreas reservadas e não ameaça as espécies que estão nos rios e nos mares.” Questionado sobre a falta de incentivo e de capacitação para o setor, Minc lembrou que a idéia do governo é transformar a Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca em ministério, o que fará com que o órgão tenha "mais recursos e mais poder”.

Os participantes da reunião também discutiram o zoneamento econômico e ecológico da BR-163, que liga os os estados do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina, do Paraná, de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e do Pará.

Fonte: Agência Brasil

'Empregos verdes' podem conter o desemprego global, diz ONU

O plantio de árvores para mitigar a mudança climática pode criar milhões de empregos, aliviando o desemprego em massa causado pela crise financeira global, disse a ONU nesta terça-feira (10).

Em nota, a FAO (órgão da ONU para agricultura e alimentação) disse que investimentos na restauração de florestas degradadas, no plantio de novas árvores e na construção de trilhas e áreas de recreação nas matas podem gerar cerca de 10 milhões de empregos."O manejo florestal sustentável poderia se tornar um meio de criar milhões de empregos 'verdes', assim ajudando a reduzir a pobreza e a melhorar o meio ambiente", disse na nota Jan Heino, diretor-geral-assistente do Departamento Florestal da FAO.A FAO citou um estudo da Organização Internacional do Trabalho segundo o qual o desemprego global deve superar 198 milhões de pessoas em 2009.No dia 16, durante a Semana Mundial das Florestas, a FAO deve lançar em Roma um relatório sobre a situação das florestas no planeta.

Fonte: Estadão Online

quarta-feira, 11 de março de 2009

Arraia gigante pode ser maior peixe de água doce do mundo

Uma arraia gigante capturada na Tailândia durante uma expedição internacional pode ser o maior peixe de água doce do mundo, segundo informações divulgadas nesta quarta-feira pelo site científico Live Science. O animal - que mede aproximadamente 2m de comprimento e pode pesar entre 249kg e 349kg - foi descoberto durante uma excursão científica organizada pela National Geographic, que tem o objetivo de proteger as grandes espécies de peixes de rios e lagos.
Segundo o biólogo e líder da equipe de pesquisadores Zeb Hogan, da Universidade de Nevada, nos Estados Unidos, estes gigantes de água doce (Himantura chaophraya) são os maiores entre as 200 espécies de arraias existentes. As arraias gigantes podem ser vistas no sudeste da Ásia e norte da Austrália.
O animal foi capturado no rio Maeklong há um mês pelo voluntário britânico Ian Welch, utilizando uma vara de pescar e molinete. Foram necessários mais de dez homens para erguê-lo com uma rede. Depois, o exemplar foi devolvido às águas. "Esta espécie tem potencial para ser o maior peixe de água doce do mundo", afirmou Hogan. O atual recorde mundial pertence a um peixe-gato de 293kg, fisgado em 2005 no rio Mekong, também na Tailândia.
A expedição busca conservar as arraias gigantes porque a espécie corre sério risco de extinção, de acordo com a União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN). Os pesquisadores monitoraram 18 exemplares da Himantura chaophraya durante as atividades.
Fonte: Redação Terra

Israel ensina a cultivar no deserto

Niza Souza

País que tem apenas 600 milímetros de chuva/ano apresentará na Agritech, em maio, tecnologias contra a escassez de água.

- Produzir mais, em menos espaço e com pouca água. Este é o grande desafio da agricultura. Principalmente em regiões nas quais água e terra arável são escassas. Foi justamente a necessidade de produzir alimentos com poucos recursos naturais que fez da tecnologia agrícola israelense uma das mais desenvolvidas do mundo, especialmente em irrigação.Para se ter ideia, o índice médio de chuva em Israel é de 600 milímetros por ano - no semiárido brasileiro, o índice é de 800 milímetros anuais. Na região sul, onde está o deserto de Negev, esse índice não chega a 30 milímetros/ano.

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Fonte: Estadão (Suplemento Agrícola)

União devolve ao BID US$ 57 mi de saneamento

Apesar de o País ter 47,5 milhões de brasileiros sem acesso a coleta de esgoto e 19 milhões viverem sem água tratada, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu na semana passada devolver R$ 134 milhões (US$ 57 milhões) ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e acabar com o Programa de Ação Social em Saneamento (PASS). Assinado em 2004, o contrato de financiamento previa - com a contrapartida do Orçamento brasileiro - investimentos totais de R$ 224,4 milhões (US$ 95,5 milhões) para atender 129 municípios.

Em quatro anos o governo conseguiu usar o dinheiro do BID em uma única cidade, Limoeiro do Norte (CE), e realizar licitações em apenas outras duas.A história do fim do PASS e a devolução do empréstimo tomado no BID mede bem a distância entre as metas estabelecidas pelos governos e os objetivos efetivamente alcançados. É também um retrato do funcionamento precário da burocracia que não consegue viabilizar os investimentos públicos, mas está renovando as promessas de, com as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), redimir o País nas áreas de habitação e saneamento. Os R$ 224,4 milhões do PASS eram para obras de esgoto e tratamento de água e, também, para estruturar empresas de gerenciamento, fiscalização e manutenção nos municípios.

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Fonte: Estadão

Esgoto ameaça área de preservação na zona sul de SP

Na zona sul de São Paulo, um terreno coberto com 70% de mata nativa, preserva cinco nascentes e espécies de veados, jararacas, tatus e araras. Em março de 2006, após o Ministério Público proibir o Estado de construir uma central de abastecimento na área, um decreto do governador Geraldo Alckmin (PSDB) definiu que o terreno seria transformado no Parque Tizo, voltado para o desenvolvimento de pesquisas biológicas. No entanto, a maior ameaça ao parque hoje, segundo ambientalistas, é o esgoto de uma invasão com cerca de 500 famílias, chamada Vila Nova Esperança, que escorre para dentro da mata do futuro parque.

Os próprios moradores da ocupação vizinha relatam que toda semana invasores tentam levantar barracos dentro do parque. “A mata só não foi invadida de vez porque nós não deixamos”, diz Valdemir Monteiro de Sales, de 43 anos, líder comunitário da Vila Nova Esperança. As famílias rejeitaram a proposta da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) de mudança para um conjunto habitacional em Cotia. “Nós pedimos a urbanização do bairro. O saneamento aqui é fundamental, também não queremos que o esgoto escorra para a mata”, argumentou Sales.

Para o governo, contudo, a melhor alternativa é a remoção das famílias, para evitar futuros impactos ambientais.A Sabesp informou que realizará serviços de coleta de esgotos na Vila Nova Esperança, com 2,7 mil metros de redes coletoras, totalizando um investimento de R$ 843 mil. As obras de saneamento estão previstas no cronograma da terceira etapa do Programa de Despoluição do Tietê. “A previsão da empresa é começar os trabalhos no primeiro semestre do ano que vem e a finalização das obras está prevista para o segundo semestre de 2010”, informou a Sabesp.

Fonte: Estadão Online

Moab completa 20 anos protestando contra a construção da usina de Tijuco Alto, no Vale do Ribeira (SP)

No dia 14 de março, sábado próximo, comemora-se o Dia Mundial de Luta contra Barragens e o Movimento dos Ameaçados por Barragens (Moab), do Vale do Ribeira, em SP promoverá uma manifestação na cidade de Adrianópolis (PR), em protesto contra a usina de Tijuco Alto. Começam também as comemorações de 20 anos de resistência do Moab contra as barragens no Rio Ribeira de Iguape.

"Terra sim, barragem não!" é o slogan do Movimento dos Ameaçados por Barragens (Moab) do Vale Ribeira, região que abrange os estados de São Paulo e Paraná. Como em todos os anos, o Moab promoverá em 14 de março, sábado, Dia Mundial de Luta contra Barragens, uma manifestação contra a construção da usina de Tijuco Alto, pleiteada desde a década de 1980 pela Companhia Brasileira de Alumínio (CBA), empresa do Grupo Votorantim, como geradora de energia para sua fábrica na região de Sorocaba (SP). A manifestação do próximo sábado será na cidade de Adrianópolis, do lado paranaense do Vale do Ribeira, e terá início de manhã com uma concentração no município vizinho de Ribeira, do lado paulista. Ambos são separados por uma ponte sobre o Rio Ribeira de Iguape.

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Fonte: ISA

terça-feira, 10 de março de 2009

Agenda azul

Xico Graziano
Bacia hidrográfica. Guarde esse nome. O novo conceito se destaca nas discussões sobre a sociedade do futuro. Sublinha uma unidade do território costurada pelo fio d?água. O grande artesão é o rio.

A base teórica do gerenciamento de recursos hídricos no País se formou em São Paulo, cuja pioneira legislação data de 1991. Na política nacional, a bacia hidrográfica vira unidade básica pela Lei nº 9.433, de 1997. Mais tarde, em 2000, o Congresso Nacional aprova a criação da Agência Nacional de Águas (ANA). Como se percebe, o Brasil começa antes do governo Lula.

Na Europa surgiu esta ideia de gerenciar o território a partir do rio principal. Por lá, na França, em Portugal, na Espanha, a sucessão de montanhas e vales caracteriza facilmente uma região geográfica. A agricultura do Velho Mundo se localiza, fundamentalmente, nos vales. Neles impera o corpo d'água, unificando economia e sociedade.

No Brasil as coisas se passam um pouco diferente. Existem, sim, certas regiões facilmente identificadas como no padrão europeu. O melhor exemplo é o Vale do Paraíba. De um lado, a Serra do Mar, de outro, a Mantiqueira. No meio, o Rio Paraíba do Sul, com sua plana e rica várzea, hoje bastante urbanizada e industrializada.

Fonte: Estadão

Esgoto: estudo mostra que empresas não cumprem meta de universalização

Um estudo encomendado pelo Ministério das Cidades mostra que 68% das empresas privadas de saneamento não cumpriram ou cumpriram parcialmente as metas de universalização da coleta de esgoto no país.

A pesquisa aponta ainda que 37% das concessionárias não atingiram as metas no serviço de distribuição de água. Os dados vão até 2006.

De acordo com Francisco Vignole, da FGV, o não cumprimento das metas está relacionado a contratos pouco exigentes e também a aspectos políticos, como mudanças nas prefeituras ou adiamento de serviços que levariam a aumento da tarifa em ano eleitoral.

O estudo foi realizado pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) e pelo Inecon com recursos de US$ 1,5 milhão do Ministério das Cidades. O levantamento não faz comparações com o setor público.

Fonte: Folha Online

ANA apresenta modelo brasileiro de gestão de recursos hídricos no 5º Fórum Mundial da Água, em Istambul

Durante o encontro, que ocorre de 16 a 22 de março, a Agência Nacional de Águas coordena o painel sobre gestão de recursos hídricos em países federados. Comitês de bacia do Brasil são considerados modelos de gestão democrática.

Cobrar mais caro pelo uso da água daqueles usuários que poluem mais os rios, abrir à participação da sociedade as decisões sobre a gestão dos recursos hídricos nas bacias hidrográficas, estimular com recursos financeiros a ampliação e construção de redes de esgoto, remunerar produtores agrícolas por serviços ambientais. Essas são algumas das políticas que a Agência Nacional de Águas (ANA) apresenta a cerca de 150 países que participam do 5º Fórum Mundial da Água, de 16 a 22 de março, em Istambul, Turquia.

O Brasil possui 12% da água doce do planeta e é um dos donos da maior bacia hidrográfica do mundo, a do Amazonas. Por isso, as políticas adotadas pelo país para gestão e uso racional dos recursos hídricos costumam chamar a atenção da comunidade internacional. O Fórum Mundial da Água é o mais importante encontro global que discute soluções para os desafios do planeta relacionados a água. O fórum reúne os mais qualificados gestores de recursos hídricos do mundo, além de políticos, representantes da sociedade civil e setores usuários de água. “Há muito interesse mundial sobre a forma como a ANA coordena os comitês de bacia, que têm um sistema inédito e muito democrático em que os três níveis de governo possuem apenas 40% das vagas no colegiado, que funciona como um parlamento, enquanto os representes dos setores usuários de água têm 40% e a sociedade civil, 20%.”, afirma o diretor-presidente da ANA, José Machado.

No dia 17, o diretor da ANA e vice-presidente do Conselho Mundial da Água, que organiza o Fórum, Benedito Braga, coordena o painel Gestão de Bacias Hidrográficas em Países Federativos.

Para saber mais, clique aqui.

Fonte: ANA

segunda-feira, 9 de março de 2009

Pagamento por serviço ambiental renderia R$ 36 bi

Os pagamentos por retenção e captação de carbono, conservação da biodiversidade, conservação de serviços hídricos e da beleza cênica, os chamados “serviços ambientais”, têm potencial para cobrir uma área entre 8,3 e 13 milhões de hectares na Amazônia Legal até 2016, a um custo que pode chegar a R$ 36 bilhões, revela documento lançado ontem pelo Ministério do Meio Ambiente.

Para que esses recursos sejam alcançados, no entanto, uma série de problemas precisa ser superada. O principal é o fundiário. De acordo com o trabalho, 53% da área competitiva para pagamentos de serviços ambientais (PSA) está localizada em terras com pouca ou nenhuma informação fundiária confiável.

“Para que seja possível tirar proveito das oportunidades que surgem da crescente demanda por serviços ambientais prestados pela Amazônia, duas precondições mostram-se essenciais: a regularização do caos fundiário e a instituição de um sistema de licenciamento de propriedades rurais”, mostra o trabalho. O estudo alerta ainda que condições mínimas têm de ser satisfeitas, como a aplicação em polos que sejam de fatos competitivos.

No Congresso Nacional, tramitam seis projetos sobre PSA. O substitutivo do deputado Jorge Khoury (DEM/BA) traz a proposta do MMA para o tema, instituindo a Política Nacional de Serviços Ambientais e o Programa Nacional de Pagamentos por Serviços Ambientais.

Fonte: Fator Ambiental

Brasil integra programa mundial de monitoramento climático

BRASÍLIA - Acordo de cooperação técnica firmado entre a Agência Nacional de Águas (ANA) e a Agência Espacial Brasileira (AEB) vai possibilitar o desenvolvimento de atividades de suporte para medição das chuvas por satélites.

Dessa forma, o Brasil passa a integrar o Programa de Medida Global da Precipitação (GPM), uma iniciativa conjunta da Nasa (National Aeronautics and Space Administration) e da Jaxa, agência espacial japonesa. A França e a Índia também aderiram ao programa.

De acordo com o superintendente de Gestão da Rede Hidrometeorológica da ANA, Valdemar Guimarães, as agências brasileiras pretendem estruturar e manter uma rede desenvolvida para coleta de dados pluviométricos.

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Fonte: DCI

domingo, 8 de março de 2009

Etiqueta sustentável

1
Na hora de comprar um carro, faça um cálculo simples de qual o tamanho ideal para suas necessidades. Veículos maiores consomem e poluem mais. Modelos do tipo flex fuel estão adequados às normas de proteção ao meio ambiente. Lembre-se: prefira abastecer com etanol.

2
Carro não é o meio de transporte ecologicamente mais correto. Use-o com moderação, em especial se tiver um enorme 4x4 a diesel. Ande mais em transporte coletivo ou reabilite sua magrela.

3
Compartilhe seu carro. “Pratique a carona solidária e diminua a emissão de poluentes, levando pessoas que fariam o mesmo trajeto separadamente”, recomenda o ambientalista Fábio Feldmann. Você vai se tornar o cara mais simpático da cidade.

4
Carro requer manutenção, não tem jeito. Faça uma regulagem periódica, sempre que possível. Troque o óleo nos prazos indicados pelo fabricante, verifique filtros de óleo e de ar. Todas essas medidas economizam combustível e ajudam a despejar menos CO2 no ar.

5
Que tal lavar o carro a seco? Existem diversas opções de lavagem sem água, algumas até mais baratas do que a tradicional, que consome centenas de litros do precioso líquido. Pense também em lavar menos seu carro.

6
Tem atitude mais grosseira que atirar lata ou outros dejetos pela janela do carro? O castigo para essa gafe é garantido: os resíduos despejados na rua são arrastados pela chuva, entopem bueiros, chegam aos rios e represas, causam enchentes e prejudicam a qualidade da água que consumimos.

Leia mais dicas.

Fonte: Planeta Sustentável