Durante o encontro, que ocorre de 16 a 22 de março, a Agência Nacional de Águas coordena o painel sobre gestão de recursos hídricos em países federados. Comitês de bacia do Brasil são considerados modelos de gestão democrática.
Cobrar mais caro pelo uso da água daqueles usuários que poluem mais os rios, abrir à participação da sociedade as decisões sobre a gestão dos recursos hídricos nas bacias hidrográficas, estimular com recursos financeiros a ampliação e construção de redes de esgoto, remunerar produtores agrícolas por serviços ambientais. Essas são algumas das políticas que a Agência Nacional de Águas (ANA) apresenta a cerca de 150 países que participam do 5º Fórum Mundial da Água, de 16 a 22 de março, em Istambul, Turquia.
O Brasil possui 12% da água doce do planeta e é um dos donos da maior bacia hidrográfica do mundo, a do Amazonas. Por isso, as políticas adotadas pelo país para gestão e uso racional dos recursos hídricos costumam chamar a atenção da comunidade internacional. O Fórum Mundial da Água é o mais importante encontro global que discute soluções para os desafios do planeta relacionados a água. O fórum reúne os mais qualificados gestores de recursos hídricos do mundo, além de políticos, representantes da sociedade civil e setores usuários de água. “Há muito interesse mundial sobre a forma como a ANA coordena os comitês de bacia, que têm um sistema inédito e muito democrático em que os três níveis de governo possuem apenas 40% das vagas no colegiado, que funciona como um parlamento, enquanto os representes dos setores usuários de água têm 40% e a sociedade civil, 20%.”, afirma o diretor-presidente da ANA, José Machado.
No dia 17, o diretor da ANA e vice-presidente do Conselho Mundial da Água, que organiza o Fórum, Benedito Braga, coordena o painel Gestão de Bacias Hidrográficas em Países Federativos.
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Fonte: ANA