Depois de água e esgoto, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) passará a trabalhar com aterro sanitário. A empresa assina hoje protocolo de intenção com cinco municípios da Grande São Paulo, sem incluir a capital, que estão com aterros saturados ou fechados. Essas cidades poderão destinar seus detritos para Itapecerica da Serra. Os prefeitos procuraram a companhia em busca de solução.
O depósito da Sabesp será operado onde atualmente há um lixão que recebia 80 toneladas por dia, ao lado da Represa do Guarapiranga, que abastece 3,8 milhões de pessoas. O local foi interditado em junho de 2008 e chegou a ser multado 14 vezes em quatro anos. Segundo o protocolo, a Sabesp entregará em 120 dias estudo de viabilidade econômica e as formas como será feita a parceria. Definida a viabilidade do negócio, a Sabesp poderá operar a área por 30 anos. A princípio, o município vai ceder o terreno e a companhia vai operar o aterro. Embu-Guaçu, Juquitiba e São Lourenço da Serra. Taboão da Serra pode ser inserida posteriormente. Um outro protocolo também pode criar um aterro em São João da Boa Vista, no interior.
O estudo vai apontar uma tarifa a ser paga e ela terá preço competitivo, pois esses municípios gastam muito para transportar seus resíduos para outras cidades?, diz o assessor executivo da Diretoria Metropolitana da Sabesp, Nilton Seuaciuc. Hoje, esses municípios destinam o lixo para um aterro particular em Caieiras.
Fonte: AE - Agencia Estado