O Governo do Estado do Acre lança, amanhã (15/10), em Rio Branco, um kit de materiais de comunicação que irá apoiar a elaboração participativa do Plano Estadual de Recursos Hídricos, uma experiência inédita no Brasil no que tange à gestão das águas em nível estadual.
O kit – produzido com apoio do WWF-Brasil – inclui uma cartilha, destinada aos agentes multiplicadores do processo, um folder explicativo e quatro spots de rádio para veiculação no estado. A cartilha será utilizada para treinamento em 66 comunidades, sendo 44 em áreas críticas de conservação e outras 22 em áreas conservadas. Cerca de 150 multiplicadores participarão de todo o processo de treinamento e informação da população.
Os spots de rádio têm como objetivo informar a população em geral – com anúncio sobre a construção participativa do plano – , produtores rurais, população urbana e gestores públicos – com uma convocação específica destes três últimos públicos à participação efetiva no processo.
De acordo com Glauco Freitas, coordenador substituto do Programa Água para a Vida, a expectativa do WWF-Brasil é de que, feito o diagnóstico das águas no Acre, o Plano Estadual de Recursos Hídricos venha reforçar programas e ações para conservação e recuperação das bacias e, principalmente, apresente propostas de adaptação frente aos possíveis impactos das mudanças climáticas sobre os recursos hídricos.
“Além disto, é importante que o Plano esteja integrado com o Zoneamento Econômico Ecológico, harmonizando diretrizes de uso de solo e de água nas microbacias do estado”, destacou Glauco.
O Plano Estadual de Recursos Hídricos do Estado do Acre será o primeiro da Amazônia, uma região em que ainda não são graves nem tão urgentes a escassez e os conflitos por recursos hídricos. Glauco Freitas destacou a postura proativa do governo do Acre que elege a gestão de recursos hídricos como questão importante e se antecipa aos impactos eventualmente causados pelas mudanças climáticas, que poderão mudar drasticamente o cenário atualmente confortável da região no que tange à água, como se viu durante a seca de 2005.
Anseios e saberes -- Para o técnico especializado do WWF-Brasil Angelo Lima, responsável pelos projetos demonstrativos de governança da água na ONG, é importante que o Plano tenha uma excelente participação da sociedade e possa refletir os desejos e anseios da população acreana, com relação aos desafios e oportunidades para a gestão das águas.
“É importante que o Plano também tenha a percepção social. Além dos estudos técnicos, é preciso integrar saberes para que a sociedade acreana possa se sentir parte deste processo”, disse Angelo, lembrando que, no caso do Acre, é preciso levar em consideração as comunidades indígenas, e também o fato de que o Rio Acre é transfronteiriço, ou seja, passa por três países (Bolívia, Peru e Brasil).
A expectativa do governo acreano é a de que o plano seja concluído até julho de 2010. Neste caso, o técnico alerta para que a implementação tenha início logo em seguida. “Diversos planos não consideram, de forma apropriada, a sua implementação e é fundamental dar atenção a esta fase”.
O técnico especializado do WWF-Brasil em Cuiabá, Alberto Tavares Pereira Júnior, acredita que existe um aspecto inovador nessa ação que é a garantia da participação da população através da divulgação ampla pelos meios de comunicação do processo de elaboração do Plano Estadual de Recursos Hídricos. “Isto mobilizará a sociedade a contribuir ativamente nas etapas de construção do plano e não somente tomar conhecimento do que já estaria pronto”, avalia.
O kit – produzido com apoio do WWF-Brasil – inclui uma cartilha, destinada aos agentes multiplicadores do processo, um folder explicativo e quatro spots de rádio para veiculação no estado. A cartilha será utilizada para treinamento em 66 comunidades, sendo 44 em áreas críticas de conservação e outras 22 em áreas conservadas. Cerca de 150 multiplicadores participarão de todo o processo de treinamento e informação da população.
Os spots de rádio têm como objetivo informar a população em geral – com anúncio sobre a construção participativa do plano – , produtores rurais, população urbana e gestores públicos – com uma convocação específica destes três últimos públicos à participação efetiva no processo.
De acordo com Glauco Freitas, coordenador substituto do Programa Água para a Vida, a expectativa do WWF-Brasil é de que, feito o diagnóstico das águas no Acre, o Plano Estadual de Recursos Hídricos venha reforçar programas e ações para conservação e recuperação das bacias e, principalmente, apresente propostas de adaptação frente aos possíveis impactos das mudanças climáticas sobre os recursos hídricos.
“Além disto, é importante que o Plano esteja integrado com o Zoneamento Econômico Ecológico, harmonizando diretrizes de uso de solo e de água nas microbacias do estado”, destacou Glauco.
O Plano Estadual de Recursos Hídricos do Estado do Acre será o primeiro da Amazônia, uma região em que ainda não são graves nem tão urgentes a escassez e os conflitos por recursos hídricos. Glauco Freitas destacou a postura proativa do governo do Acre que elege a gestão de recursos hídricos como questão importante e se antecipa aos impactos eventualmente causados pelas mudanças climáticas, que poderão mudar drasticamente o cenário atualmente confortável da região no que tange à água, como se viu durante a seca de 2005.
Anseios e saberes -- Para o técnico especializado do WWF-Brasil Angelo Lima, responsável pelos projetos demonstrativos de governança da água na ONG, é importante que o Plano tenha uma excelente participação da sociedade e possa refletir os desejos e anseios da população acreana, com relação aos desafios e oportunidades para a gestão das águas.
“É importante que o Plano também tenha a percepção social. Além dos estudos técnicos, é preciso integrar saberes para que a sociedade acreana possa se sentir parte deste processo”, disse Angelo, lembrando que, no caso do Acre, é preciso levar em consideração as comunidades indígenas, e também o fato de que o Rio Acre é transfronteiriço, ou seja, passa por três países (Bolívia, Peru e Brasil).
A expectativa do governo acreano é a de que o plano seja concluído até julho de 2010. Neste caso, o técnico alerta para que a implementação tenha início logo em seguida. “Diversos planos não consideram, de forma apropriada, a sua implementação e é fundamental dar atenção a esta fase”.
O técnico especializado do WWF-Brasil em Cuiabá, Alberto Tavares Pereira Júnior, acredita que existe um aspecto inovador nessa ação que é a garantia da participação da população através da divulgação ampla pelos meios de comunicação do processo de elaboração do Plano Estadual de Recursos Hídricos. “Isto mobilizará a sociedade a contribuir ativamente nas etapas de construção do plano e não somente tomar conhecimento do que já estaria pronto”, avalia.
Fonte: WWF