O prefeito de Mogi das Cruzes, Marco Bertaiolli, comandou ontem a primeira reunião plenária de seu mandato como presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê, em São Paulo. Ao lado de representantes da sociedade civil, dos municípios e do Governo do Estado - os três segmentos representados de forma paritária no Comitê -, Bertaiolli apresentou e aprovou por unanimidade um conjunto de medidas que visam à modernização administrativa da entidade. Já no próximo dia 7 de outubro, a entidade voltará a se reunir - desta vez para iniciar as discussões técnicas sobre a cobrança pelo uso da água.
"As mudanças no funcionamento do Comitê serão fundamentais para facilitar a logística de nossas reuniões e aumentar a nossa resolutividade", disse o prefeito mogiano, que participou da reunião ao lado do vice-presidente Marco Antônio Palermo e da secretária-executiva Maria Emília Botelho. O prefeito de Mairiporã, Antônio Aiacyda, e o secretário do Verde e Meio Ambiente de Mogi, Romildo de Pinho Campello, também estiveram no encontro.
Foram aprovadas três medidas. A primeira é a unificação física das sedes do Comitê e de seu braço executivo, a Fundação Agência de Bacia do Alto Tietê (FABHAT). Enquanto o Comitê funciona em Pinheiros, na sede da Secretaria Estadual do Meio Ambiente, a FABHAT opera no Centro de São Paulo. A decisão de unir as duas entidades em um só local foi aprovada e, provisoriamente, a sede ficará no Centro de São Paulo, até que se escolha o local definitivo.
Outra decisão é o acúmulo temporário, por parte de Bertaiolli, das presidências do Comitê e da FABHAT. A medida foi proposta e aprovada por unanimidade porque a Fundação ainda não possui receita própria para ativar toda sua estrutura administrativa, formada por vários cargos. Quando a entidade estiver reestruturada e tenha aumento de receita, um executivo será contratado para exercer a função.
O equilíbrio financeiro da FABHAT foi outro assunto discutido na reunião de ontem. "Como administrador, tenho o dever de propor alternativas para que tenhamos dinheiro em caixa para poder trabalhar", disse Bertaiolli, frisando que será proposto um novo modelo de contribuição dos membros, além da sugestão para que entidades de classe, como a Fiesp, também auxiliem financeiramente a entidade.
A terceira medida apresentada e aprovada foi a unificação dos membros indicados pelas entidades integrantes do Comitê e que fazem parte dos conselhos Fiscal e Curador da FABHAT. Atualmente, existem entidades que possuem um representante designado para cada uma destas funções. Não será realizada nova eleição: caberá às entidades unificar as indicações para que as discussões sejam otimizadas.
As mudanças administrativas foram elogiadas pelos participantes da reunião, como, por exemplo, o secretário municipal do Meio Ambiente de Diadema, Rogério Menezes: "É muito salutar observar propostas como estas serem aprovadas, pois tenho certeza de que os reflexos serão positivos para os trabalhos do Comitê", disse.
Fonte: Diário de Mogi