O tempo ajudou a criar o cenário ideal para o aumento da visitação, batendo um outro recorde para o ano. Com os reservatórios cheios há mais de um mês, as hidrelétricas da Bacia do Iguaçu estão tendo de escoar o excedente de água acumulado em função das chuvas registradas no Paraná desde meados de setembro. As precipitações que atingiram a Região Central do estado no fim de semana fizeram com que a vazão nas Cataratas do Iguaçu atingisse ontem a maior marca do ano: 9,26 mil metros cúbicos de água por segundo. Apesar do volume quase sete vezes maior que o normal, para a alegria dos turistas as passarelas que levam à Garganta do Diabo não precisaram ser interditadas.
A segunda maior marca deste ano foi anotada no dia 24 de setembro, quando a vazão chegou a 7,9 mil m3/s, às 18h30. “O grande volume de chuva das últimas semanas tem mantido a capacidade dos reservatórios das usinas praticamente no limite. Nessas condições, os vertedouros são abertos para liberar a sobra do que não será usado na geração de energia elétrica”, explica Adroaldo Goulart de Oliveira, técnico em Hidrologia do Departamento de Gerenciamento de Recursos Hídricos da Copel.
De acordo com os dados do monitoramento hidrológico do Rio Iguaçu, a vazão do vertedouro da Usina de Salto Caxias, na ordem a primeira do leito principal e com a maior capacidade de produção instalada, começou a verter no dia 13 de setembro com uma média de 300 m3/s.
No dia 29, atingiu o pico, com 4,1 mil m3/s. Nos últimos três dias, a vazão na foz do Rio Chopim, o afluente mais importante do Iguaçu, saltou de 314 para 987 m3/s. Nas Cataratas, a vazão quase triplicou em apenas 12 horas.
No dia 29, atingiu o pico, com 4,1 mil m3/s. Nos últimos três dias, a vazão na foz do Rio Chopim, o afluente mais importante do Iguaçu, saltou de 314 para 987 m3/s. Nas Cataratas, a vazão quase triplicou em apenas 12 horas.
Fonte: Gazeta do Povo Online